domingo, 22 de novembro de 2009

ROTARY, MINHA FAMILIA



Pertenço a Rotary desde 17 de fevereiro de 1965 – 44 anos. Ingressei no Rotary Club do Recife, apresentado pelo saudoso companheiro Aldemar Lafayete. Hoje, Sou ligado ao Rotary Club do Recife Frei Caneca, como sócio Honorário, pois fui o idealizador do club e fiz parte da comissão de formação da entidade, juntamente com os companheiros André Leite, Emerson Loureiro Jatobá e Frederico José de Melo. A fundação do Frei Caneca foi em 24-08-87 e a admissão em Rotary Internacional em 15-12-1987. Vale lembrar o esforço do incansável e competente Hiram Fernandes Menezes de Lima, que se dedicou ao trabalho dos estatutos, registros e toda parte administrativa da Organização e, foi o seu primeiro Presidente. Os companheiros da comissão do Rotary Club do Recife, club padrinho, tiveram outras tarefas importantes na fundação do Club. Foram momentos de muita emoção, a constituição deste club que ao longo destes 22 anos, se revelou como uma fonte de Amizade e compreensão, sendo um exemplo de companheirismo para outros clubs do Distrito 4500.


Conversando com amigos, afirmo sempre: não deixo de reconhecer que, envelhecer em Rotary é saudável, pois nunca nos sentiremos sós, porque a amizade é cultivada por todos os companheiros, em todos os tempos, em todos os lugares, sob a égide do Companheirismo, renunciando os protocolos formais de cargos ou funções importantes exercidos na sociedade, nos colocando à nível de igualdade” Por aqui, não tem o tratamento do senhor, do Doutor, do Juiz ou do Promotor; é simplesmente, COMPANHEIRO. Desta forma, o companheiro estando em qualquer país, o seu pronunciamento dizendo eu sou Rotariano, exerce uma força tremenda, eis que, o mesmo se conduz da mesma maneira que o faz no seu país.


Não posso deixar de dizer que noventa por cento das amizades que tenho, foram oriundas de Rotary e que a todo momento a roda dentada se movimenta, conheço mais um companheiro que certamente é uma nova amizade. Este é um movimento constante de renovação que o rotariano tem à sua disposição.

Imaginem, vivi toda a minha vida rodeado de pessoas, dentro dos negócios e, hoje, aposentado, afastado de muita gente, praticamente vivendo sozinho, apenas com a minha esposa. Aí, é quando eu reafirmo da necessidade de se pertencer a um club de serviços, Rotary, Lyons e outros. É natural o isolamento, pois não temos nada para conversarmos sobre assuntos diversos, porque estamos sós e ainda somos considerados descartáveis ou modernamente, deletados – na cestinha/lixeira.

Assim, viva Rotary intensamente, conhecendo muita gente boa, assistindo às reuniões normais no almoço, no jantar ou no café, ouvindo palestras interessantes, revendo os amigos, colaborando com campanhas de ajuda às instituições pobres, oferecendo o seu talento aos menos favorecidos.

No Rotary Frei Caneca, que eu chamo de minha família, depois das reuniões oficiais, vários rotarianos se reúnem, para um papo informal, onde se trata de tudo – Política, Religião, Medicina, Direito e Nutrição. Quem gosta de falar, tem a palavra. Quem não gosta de falar, presta a atenção e ainda come cartola com macarrão, sem pagar um tostão...
Ccabral




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