sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

A VEZ DA LIBIA DO CORONEL GADDAFI


Clovis Cabral

Venha cá, Coronel Gaddafi!!!. O senhor é o proprietário dessa Paróquia, mas como Coronel e isso não quer dizer que seja o Rei, nem tem os papeis passados em Cartório, com o devido pagamento da transferência de SPU (Terreno de marinha). Claro, que ser Coronel, eu também sou , (de fandango) e não tenho condecorações nem armas, iguais às suas. Não tenho fortunas na Inglaterra, na Suíça; não tenho poços de petróleo, refinarias e outros investimentos no Exterior. Entretanto, tenho uma pequena Botija em Campina Grande, a qual vem me sustentando, cujo segredo está nas mãos honradas do Juiz Paulo Alves da Silva, da 20ª. Vara do Recife, cujas senhas estão em poder de Milton Torres, Wilmar Medeiros e Ranulfo Coelho, autorizando-os sacarem, também, em qualquer moeda.

Coronel, não gaste tanta munição, matando os seus irmãos que querem apenas uma melhora do salário mínimo fique em torno de R$545,00, e as bolsas família, bolsa emprego, bolsa residência, bolsa remédio e bolsa sem terra. O povo não quer o seu lugar, não. Quer, sim, que o senhor saia do Trono, naturalmente, passando para outro artista que deve estar se lambendo pelo Poder, que deve ser bom pra danado...

Coronel, é melhor imitar o seu colega Hosni Mubarak,, que correu com a sela, farda e condecorações, desaparecendo do cenário político, como exercício findo. Venham pra cá, troquem o sobrenome para Silva, se associem, comprem uma concessão de comunicação no Brasil, coloquem uns nomes sugestivos – Claro, Tim, Oi, Vivo e, comprem as ações da Petrosal. Aqui, vocês serão rapidamente os maiores Empresários do Brasil. Como estratégia mudem os nomes das concessões de comunicação para TOM, UI, ESCURO E VIVALDINO...

Tragam esse dinheiro pra cá, para somar com a minha Botija, com a sua participação majoritária e VAMOS QUE VAMOS, para Campina Grande que lá eu sou amigo do Rei da cidade. Ainda há a possibilidade de se fazer a composição se criando um novo Estado Independente da Paraíba, onde existe uma grande colônia de árabes que os receberá, beijando o chão de bunda pra cima, indo lhes ensinar com quantas estacas se faz uma barraca. 25/02/2011

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

ESCADA TESOURA – A VIDA


Clovis Cabral

Ontem, refletindo sobre a vida em vários seguimentos, me veio a imagem de uma escada tesoura, que contém duas alternativas – subindo e descendo, isto é, início e fim, mostrando que os dois movimentos continuam com a mesma função, o que comparo com o elevador, que tem a finalidade de subir e descer, sem apresentar nenhuma modificação, exceto quando o deitamos, transformando-o em plataforma móvel, muito usado em alguns aeroportos de países modernos, para facilitar o deslocamento dos mais idosos.

Pois é, nessas duas imagens que movimentam as pessoas para o” subir e descer” é que olhamos a nossa vida, que carregamos os nossos corpos e mentes, iniciando pelo começo da escada, e nos caminhando para o topo, com todos os problemas e dificuldades, na ilusão do progresso, resultando o cansaço e, em contrapartida, nos preparando para descer, já com pouca força, entrando naquela de que descendo todos os Santos ajudam e o satan sai de baixo, aguardando a queda livre do distinto...

Então, com os meus 78 aninhos, no topo da escada tesoura, sem paraquedas, estou dando uma de equilibrista, para descer com muita paciência, já não confio em nenhum santo protetor, eis que os cambitos estão fracos e os freios não existem para segurarem este fardo mal arrumado e empoeirado com 28470 dias vividos, adoidamente...

Assim, como a subida foi difícil, esperava que a descida fosse suave, esquecendo da ausência da mocidade. Vamos no compasso, procurando novos métodos de vida, no sentido de enganarmos a morte, trocando a escada por um escorrego de plumas, com um Airbag na Bunda e dizendo: “vamos, que vamos” 23/02/2011

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

O LUGAR QUE VOCÊ ESTÁ PROCURANDO É AQUI


Clovis cabral

Em 1964, quando a nossa turma de Economia estava viajando pelos Estados Unidos, a convite do Departamento de Estado, éramos convidados para encontros com Instituições, Indústrias, Políticos, famílias, Associações, imprensa, Clubes de Rotary, Universidades,Igrejas, por todo o país.

Em cada cidade, havia uma curiosidade das pessoas que nos recebiam, pois chegávamos nos Estados Unidos, logo depois do Movimento Militar que tirou do Poder o Presidente João Goulart e tomou posse o General Castelo Branco, como Chefe do Poder Presidencial.

Outra curiosidade, era o nome da Turma – John Kennedy, Presidente dos Estados Unidos, Paraninfo escolhido na Faculdade de Economia, da Universidade Federal de Pernambuco.

Os americanos prepararam a programação principal e, éramos recepcionados em todos os lugares, com todas as honras, nos sendo mostrado toda a pujança econômica dos EUA, constante de projetos mais avançados de tecnologia espacial – Nasa e suas indústrias satélites, Bolsa de Valores, Institutos e Universidades e experiência da vida de sua população, hospedando-nos em casas de famílias, para conhecermos um pouco de seus costumes.

Deixei para o fim deste artigo, a lembrança de um momento engraçado, quando tomávamos parte do jantar do um empresário, oferecido nos jardins de sua bela residência, que não lembro mais qual foi a cidade. Mas, não esqueço que recebemos o convite, no meu nome e mais dois colegas – Mateus e Orlando Coelho e, a esposa do cidadão veio nos buscar no Hotel, num bonito automóvel, na hora marcada. Como eu era metido a falar inglês, confiado no meu curso da Brasil-Estados Unidos, com pronúncia paraibana, fui logo perguntando onde está o seu marido? A resposta foi rápida: ele está em casa preparando o jantar. Entramos no carro e nos dirigimos para a residência do casal que nos ofereceu o jantar nos jardins da casa. Agora, vou relembrar uma brincadeira do dono da casa, quando solicitei pra ir ao sanitário e ele me levou ao corpo da casa e disse: vá em frente que tem uma placa. Então, meti a cara e lá chegando vi logo os dizeres: THE PLACE YOU ARE LOOKING FOR IS HERE. São decorridos 47 anos eu ainda não esqueci, da simpática plaquinha, que era o local que eu procurava, mesmo. Acertei em cheio – Thanks, plaquinha, jamais te esquecerei... 22/02/2011

sábado, 19 de fevereiro de 2011

MORCEGOS DO GOVERNO


Clovis Cabral

Dizem, que todo bicho novo é bonitinho. Até o sapo, aquele bicho horripilante, com seu jeitão de andar, quando novo é sapinho bonitinho; já o nosso Morcego, é feio estando velho e pior quando está novo.

O velho Morcego é, na realidade, o sinônimo do político brasileiro. Cara lisa, azas grandes para abraçar eleitor burro, usa radar para se defender, se esconde no escuro, vivendo na tocaia para o ataque.

O nosso político que sempre foi um vivaldino, copiou o ataque de mestre Morcego, que sustenta a presa, enganando-a, soprando-a e, depois aplica a sua arma, chupando o seu sangue, matando a pobre vítima.

Os escândalos se sucedem em todos os setores dos Partidos, parecendo uma brincadeira, ninguém responde por nada, todos jogando pela esquerda e direita, oposição depende da conveniência do quem paga mais.

A regra é a seguinte: se for do Partido do Governo, todos mamam e chupam como Morcego e quem estiver fora das azas do bonitinho, faça as malas e vá pro Egito e faça um curso de agitação, tentando conseguir um lugarzinho por aqui, como estagiário Morcegal, e se imprense para tomar parte nos futuros movimentos de derrubada de Governo corrupto.

Não esqueçam que os brasileiros tem muita coisa de Árabe que, adquiriram do Português, que tem a sua formação, também, de uma mistura arábica, sofrendo invasões ao longo da sua história. Assim, vamos esperar que essa veia Árabe entre em ação e chute essa cambada de Morcegos que estão empestando o nosso Brasil, tornando-o Antimorcegal. Pois, pois – 19/02/2011

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

PASSAGEM PELO CAIRO


CLOVIS CABRAL

Em 1983, estive viajando pelo Oriente Médio, quando tomava parte numa excursão pelas ilhas Gregas – Grecia, Jerusalem-Israel, Turquia e Egito. Naquela oportunidade, menos velho e admirador de Museus era o meu robe. Estando no Cairo, fui logo ao Museu Egipcio pra satisfazer a minha curiosidade pelos Faraós – Akinaton. Nefertiti, Tutaukanon e outros companheiros encaixotados, que nunca tinha ouvido falar, fora os que estão no Museu Britânico, em Londres, que eu já tinha visitado em outra oportunidade, lá nos ano de 1980, na minha missão de descobridor de meus antepassados. Conhecer o Museu do Cairo é uma guerra, pois tem gente do mundo inteiro pra olhar os faraós, como se fosse um encontro com parentes mortos, preparando um festival de reencontro familiar. De minha parte, encontrei alguns nojentos até parecidos comigo, mas fiquei no silêncio e, ao dormir sempre sonhei com aqueles botocudos me chamando pra ficar lá. Vai te danar, caras de bronze .Queria era voltar e cantar:” voltei Recife, foi a saudade que me trouxe pelo braço..”.

Passeando a pé, fui parar num cemitério, parecendo que era dia de finados, observando as pessoas fazendo refeição dentro dos túmulos, tudo na maior alegria, com alimentos de preferência, naturalmente do “extinto” como homenagem familiar. E, tome sujeira e poeira na homenagem aos mortos. E, tome festa, que não fui convidado, mas assisti de gaiato. Deu a entender que as pessoas que morreram, estão presentes ao Festival. Mas, é assim mesmo, cada povo com seus costumes e crenças.

Outra experiência no Egito foi entrar na Grande Pirâmide, com um esforço tremendo, andando numa tábua e de cabeça baixa, dando uma de Rato Cinzento e aqueles árabes mal vestidos estirando a mão e dizendo “propina, propina”. Pois é, entrei nesse buraco e só encontrei outro bocado de malucos olhando desenhos nas paredes, sujeitos ao pagamento da propina; lote de burros. Se papai, tivesse naquela excursão diria: TOMA LOTE DE CORNOS!!!

Pra encerrar essa comédia, tive a infelicidade de tirar uma foto em cima de um Camelo que, pra subir no desdentado e sujo que não simpatizou comigo, foi um Deus nos acuda e o dono do bicho ficou p. da vida porque lhe dei um dollar e tive que pagar 5.00 US$. Tudo bem, pegue seu camelinho e soque em Seu Hosni Mubarak. 15/2/2011