segunda-feira, 21 de setembro de 2009

BOTIJA VIRTUAL EM LONDRES

BOTIJA VIRTUAL EM LONDRES


Só mesmo num mundo virtual se pode entender certos acontecimentos na vida das pessoas. Trabalhei, aproximadamente sessenta anos e não consegui enriquecer e, agora acabo de receber uma noticia de Londres, informando que tenho direito a uma grande fortuna, deixado por um cidadão, que não conheço, chamado A. Cabral, que faleceu juntamente com todos os seus parentes no desastre do avião Concorde, da Air France, em julho de 2000, entre a Inglaterra e os Estados Unidos. Recebi uma carta do suposto Consultor Financeiro da família, me colocando à par da situação e se propondo a fazer a transação de 50 milhões de dollars americanos, à disposição no banco, tudo de acordo com a lei, com o direito de fazer a repatriação do dinheiro, livre de qualquer risco.

Vejam agora, a proposta espetacular do suposto Consultor: 50% da fortuna de 50 milhões de dollars para ele, 40% para mim e 10% para as despesas.E, ele adverte que, esta operação tem que ser a mais rápida possível, sob pena de que o Governo poderá transferir esta importância não reclamada, para os cofres públicos. Com esta explicação e pressa para resposta, já é uma maneira de entusiasmar o possível incauto a aderir à sua proposta, mandando os seus dados que, naturalmente servirão para um golpe de grandes proporções, sem que o tolo aqui tenha a menor idéia do que está acontecendo.

Se você tem o sobrenome Cabral e recebeu, também esta carta, no idioma inglês, em estilo comercial, com argumentos seguros, acautele-se e não responda, pois trata-se de uma preparação de um golpe!!!

SONHO - Tinha graça, o pobre Marquês Clovis Cabral, aposentado pelo INSS, comendo rato na brasa, dando nó em pingo d’água, recebendo 20 milhões de dollars, mais ou menos 40 milhões de reais, pra distribuir com os velhotes da Praia de Boa Viagem e fechar a avenida.

Vou voltar a Londres,vestido de tropical super Pitex, onde joguei no Arsenal e vivi muito pelo Soho, quando tomei uma média inglesa com a Rainha e um pombo, cagou na minha cabeça e sua majestade disse: meu filho, você é um cagado, isto é um sinal de que no futuro você vai receber grandes fortunas...yesssss.
Ccabral-set.2009LON

domingo, 13 de setembro de 2009

NOVO PC - PARTIDO DO CONTRA




A situação política do Brasil está tão escandalosa, com relação à atuação dos partidos políticos, que está aparecendo um novo partido, que pretende lutar na linha chamada “partido do contra”, a fim de anular o péssimo trabalho exercido pelos atuais partidos, correndo o risco de ficar sozinho na parada, com visíveis características de uma ditadura – contra-tudo ou o fio da navalha. Aí está a turma do “contrão”, arregimentando os partidários para construírem um paredão (não cubano) para isolarem os partidos bandoleiros da área política brasileira, banindo-os do nosso Brasil.

Como estamos na era da informática, a filosofia do Contrão acompanha a tecnologia e o seu registro será Virtual, especialmente para não ser fechado pelo governo, como um partido subversivo. É tanto que o trabalho de desmistificação esquerdista já foi iniciado, tendo em vista a infeliz sigla – PC – Partido do Contra.

As exigências para pertencer ao novo partido são simples: não pertencer aos atuais partidos, ser contra ao Governo, não acreditar nos Políticos, não votar em nenhum candidato dos partidos - do Governo e da oposição.

Vamos fazer uma campanha de limpeza pública e com o símbolo de uma borracha de apagar, deletando-os do campo político brasileiro, para substituí-los por pessoas de bem, que queiram colaborar com o país, sem a necessidade de assaltarem o erário público, usando dos mais diversos trampolins dos Circos dos Viciados ou ilusionistas.

Assim, o Brasil espera contar com os seus dignos filhos, para uma campanha séria, sem mensalão, sem compra de votos, sem distribuição de cargos, sem bolsas, sem invasão de propriedades alheias e sem avião de luxo.

Ccabral – setembro 2009

sábado, 12 de setembro de 2009

ONTEM E HOJE






ONTEM E HOJE


É agente falando e o tempo passando num ritmo acelerado, sem percebermos qual a sua velocidade, para que lado, se pra frente , pra cima, pra baixo. Está provado que a grande força e inteligência, que comandam todas as ações, é a dupla perfeita –Natureza e o Tempo. Nada, nesse mundo acontece sem a ação desses dois agentes poderosos que, muitas vezes são esquecidos e estão pertinhos de nós. As expressões:: aconteça o que acontecer; só o tempo vai apagar; espere o tempo; a natureza é pródiga; a resposta o tempo dará; já se foi o tempo; aguarde, o tempo vai melhorar e centenas de outras frases que passamos o dia todo pronunciando, sem notarmos que estamos trabalhando com a Natureza e o Tempo.

Vou escrever, por exemplo, do nosso atual Presidente Luiz Inácio da Silva – Lula, que na época do Governo Militar, quando eu esperava um amigo no Aeroporto Guararapes, observei o Lula, líder sindical, isolado num canto de parede, sentado sozinho, com aquela cara feia e de poucos amigos, como era característico. Vendo-o assim, disse ao meu sobrinho: vou conversar com o Lula. Aí, o meu sobrinho João disse-me imediatamente, não vá meu tio, porque o senhor pode se complicar, pois ele deve estar vigiado, por todos os lados, sendo naturalmente filmado. Assim, levando em consideração o tempo passado e o presente, perdi a virada do tempo, ficando no passado e o Lula no decorrer do tempo, tornou-se Presidente. De hoje por diante, tornar-me-ei um tempestivo juramentado. E, o tempo voltou-se contra mim – sal grosso da natureza por cima do pobre marquês.

No tempo presente, o que estamos vendo é aquele metalúrgico, sindicalista Lula, como Presidente, pois entendeu que o tempo iria dar uma resposta, pois a .natureza é pródiga. Agora, meus amigos, o Lula Presidente é outra figura. Aprendeu a rir, se vestir de acordo com a moda, fala sobre até o que não conhece, valendo o tempo de Presidente do Brasil;fala sobre economia, política internacional, já é conselheiro de outros Presidentes e, achou pouco, descobriu uma fortuna de petróleo no fundo do mar, uma tal de uma gasosa chamada Pré-sal, que a nossa querida Natureza lhe presenteou, mas com o compromisso de enfrentar o Tempo de sua saída - Natureza Morta...

Que o tempo traga mais um desnaturezado, tempestivo, porque a banda já passou, entoando – adeus amor, eu vou partir. Que o Lula, não fique como os ex-Presidentes dos Clubs de Rotary, pensando que são Presidentes o tempo todo, com aquele palavreado próprio, pensando que são o “cão do segundo livro”

Moral da história, não falei com o Lula pobre, nem tão pouco, com o Lula Rico, me lasquei no tempo e na Natureza, estou comendo rato, como aposentado do INSS. Foi pouco...
Ccabral-set.2009

terça-feira, 8 de setembro de 2009

SIR NEY OU JOSÉ SARNEY







Dizem os conhecedores da história do menino prodígio de São Luiz do Maranhão que, este nome – Sarney, foi conseguido, quando o menino José Ribamar, trabalhando numa barraca de um inglês de nome Sir Ney, que falecera, apoderou-se do nome, transformando-o, matreiramente, juntando aos dois nomes Sir Ney, ao seu nome de José Sarney. Este, naturalmente, foi o primeiro ato secreto aplicado pelo novo cérebro maranhense, que despontava no Maranhão, aprontando em sua estréia radiante, um golpe de mestre.

Está provado, que o bicho homem José Sarney, só pode ser comparado à música cantada pela dupla - Milionário e José Rico, de autoria de Almir Rogério, que diz:

- Fuscão Preto,Você é Feito de Aço
- Faz Meu Peito em Pedaço
- Também Aprendeu a Matar...

Guardem bem esta data – agosto de 2009, o Brasil, com uma população em torno de 183.987, assiste, com toda atenção, o ato público do Senado, da Comissão de Ética, declarando que o Senador Sarney, é uma pessoa muito correta e nunca fez qualquer desonestidade como Presidente do Senado, nem em outras funções na política Brasileira, já que ele não precisa de mais patrimônio, pois o Estado do Maranhão pertence à sua família, cujo nome ele pretende mudar para Sirneyão, em homenagem ao seu antigo patrão inglês Sir Ney, de quem é devedor do famoso nome Sarney... É como se o Presidente da Comissão tivesse dito: todos os brasileiros estão condenados pelos atos secretos, a pagarem multas altíssimas, para não julgarem uma pessoa de tanto valor da política brasileira, o insigne homem público José Sarney.

Como eu não sou político nem entendo do metier, fico dando uma de coruja, vendo a turma esculhambar com os senadores, deputados e outros políticos, chamando-os de corruptos, ladrões safados, incompetentes, petistas aproveitadores, mas, infelizmente, outra vez, irão votar nestas mesmas lobas, esquecendo até, do Fuscão Preto que é todo de aço.

Em vista desta situação, os bate-bocas dos senadores, estão se aproximando dos políticos da Coréia, treinando tapas, nomes bonitos como; vossa excelência é um cheira dedo, ou, engula a palavra e digira da maneira que quiser. Será que estamos bem servidos de representantes? É óbvio, que toda essa encenação, faz parte do antigo Circo Nerino – hoje tem espetáculo, tem sim senhor, O povo brasileiro que se lasque. Agüenta corno...

Ccabral – agosto 2009

DUPLO BRILHO



O escritor Ruy de Carvalho continua recebendo os cumprimentos pelo lançamento do seu livro REPISANDO MINHAS PEGADAS e, ainda vai longe. Todos os seus amigos estão felizes com a entrada dele no Bolsão Cultural da Praia de Boa Viagem. O lançamento do livro ao mar já foi realizado com êxito e a resposta foi precisa, vindo do exterior – do outro lado dos arrecifes.

A festa do lançamento na Livraria Saraiva foi na verdade um brilho total, com Ruy autografando os livros, emocionado, com a cabeça brilhando que só espinhaço de pão doce, fazendo a contagem dos volumes vendidos, com uma somadora velha de marca Original Odnner, que só ele conhecia, mas dizia: esta é de confiança pra uma venda tão “grosseira e paradisíaca cultural extrema”. Vejam como esses novos escritores são exóticos. O nosso jornal está convidando o Ufólogo Lúcio, para saber que diabo de engenharia lingüística é essa empregada pelo autor, que pensamos ser uma mensagem para outras galáxias, ou quem sabe, uma ligação direta para o nosso querido Satã, que conforme Josué:” Satã foi escritor e já escreveu vários livros lançados em Campina Grande – Terra de Pedro A. Cabral.”

Chamamos a atenção dos leitores, para observarem as mensagens que o Ruy, matreiramente, está dirigindo às pessoas de sua amizade e inimizade, ora beijando as mãos, ora torcendo os dedos para trás, não criando nenhum constrangimento aos seus amigos. É natural que se o Ruy está dando algum chute nas canelas de alguém, é quase olho por olho e dente por dente. O importante de toda essa novela é que o livro está aí na praça, fazendo o sucesso que merece, trazendo o encorajamento para outras pessoas de grande cultura como ele,a meterem a cara também, escrevendo a sua história,se tiverem a coragem para abrir as portas de sua vida, contando os momentos alegres e tristes, para que sirvam de exemplo para os mais jovens.

Não sei como o Ruy vai se livrar dos ataques de Erickson Dias, quando parte pra cima do nosso escritor, dizendo que a situação está Ruindo, pois exercitando os seus conhecimentos investigatórios, encontrou nas entrelinhas do ilustre memorialista, suas mais excitantes pegadas amorosas, às quais, o qualificam como um grande Furdunceiro Encapelado. Também, não sei se o acusador está seguro de suas afirmações, ou se isso é apenas inveja do Gigante pra conseguir” algumas dengosas.” Se Ruy me perguntasse o que eu achava deste ataque, eu diria: Kamadov; vá dividir lá na Rússia, junto com Arroztov, linguitov, pontov que caiof...





TAPIOCOLÂNDIA








Esta semana tive uma grande recordação de minha saudosa mãe, quando comecei a pensar nas famosas tapiocas feitas em casa. Lembro-me, como se fosse hoje, eu de olho nos movimentos de minha mãe, preparando a goma e o coco, com uma pedra fininha, onde colocava a tapioca para assar no fogo de lenha, fazendo aquela fumaceira horrível. Mas, tinha que ser em cima da pedrinha que substituía uma caçarola de metal. Enfim, o objetivo era fazer a tapioca pra família e salvem-se quem puder. Minha mãe sempre olhava para nós, dizendo: “... quem não tiver gostando, levante-se e vá comer na sua casa”. Tanto eu comia a tapioca, como esperava pelo pó da goma que sobrava, torradinho.

Em nossa casa não tinha essa história de tapioca com queijo que se usa hoje, não. Era tapioca com ou sem coco com café e pronto. Já era muito!

Agora, estou lembrando uma festa no Abrigo Cristo Redentor, que é mantido pelo Rotary Club do Recife, quando o companheiro Isaltino Bezerra, metido a cozinheiro, todo paramentado de Mestre Tapioqueiro, preparava as famosas tapiocas de goma para os convidados, distribuindo aos rotarianos com toda a gentileza, sem nada cobrar. Claro, fiquei com a maior inveja, porque a minha mãe não estava ali, com a sua pedrinha para desbancar os sofisticados equipamentos eletrônicos usados pelo ISALTINHO, que dizia:” trouxe esta tecnologia do exterior e com as mãos nos quartos , um andar diferente, pulando que só uma guariba, bradava, venham senhores, provem a minha especialidade – tapioquinhas gostosas e misteriosas.” Confesso, fiquei espantado e disse pra mim mesmo, se minha mãezinha estivesse aqui, mandava esse cozinheirozinho de meia tigela pra ponte que caiu...

Mestre Izaltinho, me entrego à sua especialidade tapiocal e aguardo a Convenção da Tapioca que o amigo vai realizar para degustarmos as famosas tapioquinhas eletrônicas de sua fabricação, já conhecidas até no exterior.

TEMPO DE VIDA, TEMPO DE COMIDA



É, meu caro Dr. João Lopes, o seu aniversário foi comemorado com muita alegria, não esquecendo da tristeza do tempo passado... Não sei se é o tempo que nos engole ou nós que o engolimos. Mas, falemos da recepção da Turma dos Fulleros de Chico Cordeiro, mestre de cerimônia juramentado.

O come-come, bebe-bebe, canta-canta, toca-toca, começou às 5 da manhã e terminou não sei quando, comparecendo toda comunidade fulera de Boa Viagem. O cardápio variadissimo, com queijos de todas qualidades, peixes, frangos, bolo, café, cerveja e o uisquisito importado e vinhos de todos os tipos.

Como são muitos os aniversários que acontecem neste agradável ambiente, todos querem ser os festejados. Procurei o legítimo dono da festa, para abraçar o nosso querido Dr. João, homem sério e até reservado para uns. Cumprimentei-o e ele sorrindo agradeceu, dizendo: “ agora eu não sou procurador do INPS, mas sim, o PROCURADO – para ser abraçado”

O Dr. João Lopes gostou tanto da Festa, que já anunciou uma segunda recepção para os faltantes, quando lhes cobrará uma pequena multa pela ausência, de R$1.00(um real) para fazer face ás elevadas despesas para manter as estruturas do Clube dos Fulleros da Praia de Boa Viagem.

Tendo em vista o grande sucesso da festa, houve um apelo para renovar este acontecimento, no próximo sábado, com qualquer número de presentes, para que os faltantes não venham a reclamar, lamentando a sua burrice...

TEMPOS QUE NÃO VOLTAM MAIS - CLE-CLE-CLO



Relembrando os tempos passados, quando os Colégios promoviam excursões na conclusão dos seus Cursos, bem como à colação de Grau, com os Padrinhos entregando os anéis aos concluintes, presentes as famílias dos homenageados, e toda a sociedade presente; Paraninfo, Patrono e o Representante da Municipalidade, constituindo um evento marcante na vida do formando.

Na minha Campina Grande, quando terminei o meu curso de Contabilidade na Escola Técnica Municipal, como o dinheiro era quase nada para comprar o anel, não compareci à colação de grau, mas, me alinhei para a Excursão, que foi de avião a Natal, no Rio Grande do Norte. Lembro-me ainda, que a turma da excursão foi pequena, mas muito divertida. Tive o prazer de juntar-me a um grupo espetacular, colegas fabulosos, dos quais cito, minha grande amiga Beliza Reis e por acréscimo a sua irmã Clélia, convidada de honra da Turma.

Pouca gente sabia, que a Clélia seria um destaque, devido aos seus conhecimentos musicais como exímia pianista. Em um dos encontros, no Grande Hotel, Clélia abafou, tocando músicas clássicas para os presentes nos salões do Hotel, causando um estrondoso sucesso. Em tom de brincadeira, um viajante do Recife, hospedado no Hotel, admirado com a apresentação, perguntou-me : isto é música de Chopin? Eu disse-lhe: isso é música de Brahminha que você está tomando e cale-se para ouvir a melodia da jovem. E, o peste, meio melado, ainda perguntou: e não vai tocar Muié Macho, sim, siô? ...

Este é um pequeno relato de uma grande excursão da Turma de Contabilidade do Colégio Municipal de Campina Grande e que infelizmente não coloquei os nomes dos demais colegas, mas, lembro ainda das fisionomias alegres, dos anos 1950, cujas fotos ainda tenho como recordação, que poderei incluir num livreto que pretendo lançar, ainda este ano. Enquanto não publicar o livro, tentarei lembrar-me dos nomes dos colegas.

Com relação a CLE-CLE-CLO, abro o pacote da curiosidade, incluindo um CLE, que é o nosso querido amigo CLEOFAS REIS, jornalista, irmão de Clélia, que acaba de fazer uma crônica, enaltecendo os valores artísticos de sua querida irmã – Cle – Clélia. O Clo está alegre, pois até que enfim, o Cleofas teve a coragem de desvendar este segredo de família, guardado em sete chaves; bradando para todos os cantos – CLÉLIA REIS é uma grande pianista que Pernambuco adotou. Claro, que quem diz melhor de Clélia é uma pessoa que entende de música, cujo texto será publicado em Jornais do Recife. Daqui, o pobre marquês – Clovis Cabral(Clo)assina em baixo...

TIPOS DE COMUNISTAS







Nos meus 77 anos de vida, ainda não conheci um comunista. Desde a minha mocidade no interior da Paraíba, convivi com muitos amigos que se diziam comunistas e, sem dúvidas todos me decepcionaram com o seu falso idealismo. Em Campina Grande, era uma febre de comunismo que fazia medo. Todo jovem que ia entendendo de política, já começava andar meio caído para o lado esquerdo, lendo o Capital de Marx e distribuindo aparência, para dizer que era moderno e quem não pensasse como ele, era atrasado, entreguista, reacionário. Só que aqueles artistas, nunca foram comunistas e sim aproveitistas, traquinistas, anarquistas, esportistas, esquerdistas, sacanistas, fanfarristas, equilibristas, satanistas, farristas, malabaristas, ladinistas, etc.

Chegando em Recife, em 1958, a raça por aqui já estava crescida, com muita gente importante, defendendo a mesma causa, infiltrados no Governo, criando novos movimentos do Partido, parecendo que já estavam no poder. Havia o Movimento de Cultura Popular, As Ligas Camponesas, de Chico Julião e muitas outras associações, ditas de Comunistas ou Socialistas. Vimos, na calçada da Sertã, uma discussão de um grupo de comunistas, contra um rapaz que não aceitava a ideologia e, deram tanto neste jovem que o deixaram sem roupas na rua. Crescia o movimento contra as instituições democráticas e os sabidistas esperando pelo golpe final que, ao contrário, o tiro saiu pela culatra e os comunistas ainda estão correndo com medo do exercito. Não discuto se o exercito fez isso ou não fez, mas houve uma reação para impedir o estabelecimento de uma ditadura de esquerda, desejada por muitos artistas e aproveitadores, fora dos nossos princípios democráticos.

Por isso, afirmo: não conheço nenhum comunista, porque o nosso sistema econômico sempre foi capitalista, não podendo existir alguém que fosse comunista, vivendo o socialismo ou comunismo neste país. Agora, simpatizantes e torcedores do comunismo, tem muitos, fazendo do socialismo, uma bossa cultural, com uma espingarda de dois canos, usufruindo do nosso capitalismo, vivendo nababescamente. Cuidado, camaradas, com o grito de Esquerda, volver...

Como nunca tive envolvimento político, fico olhando para a esquerda e a direita, pra não ficar na contramão, andando devagar pra não quebrar a cara na próxima Carreira Política

Coincidentemente, os esquerdistas do Brasil, estão exportando para a China os conhecimentos de se fazer Capitalismo, dentro do Comunismo, só que nenhum camarada daqui deseja ir morar lá na China, porque os de lá, não vão dar sopa a ninguém, a menos que seja sopa de Bala...






TORREIRO OU TORRESMO









Ah, meu Deus, só aqui no Recife é que entendi que os pedacinhos de toucinho de porco, assados vendidos em cuia, em Campina Grande, que eu gostava tanto, nessas bandas de cá, tem o nome certo de Torresmos e não Torreiros, vendidos na Feira, com aquela grande exposição de sacos e mais sacos nas bancas. Acompanhando a minha mãe para ajudá-la a carregar a feira, eu tinha certa regalia, provando de tudo, inclusive os famosos Torreiros, sem nunca causar qualquer desabamento intestinal, nem qualquer desmonência. Está provado que eu era um experimentador juramentado, que hoje se chamaria de “degustador”.

Penso que hoje não existe esse tipo de iguaria, nas feiras livres, devido às precauções com relação às gorduras. Entretanto, sendo uma alimentação para os pobres, que comem até pedra de fogo, sem problemas, tudo continua – com o nome certo ou errado de TORRESMOS OU TORREROS.

Com o nome de Torreiros ou Torresmos, sempre enchi a barriga, começando pela experimentação, hoje degustação e, em casa todos comiam como um prato especial, com feijão e cuscuz, pois não havia o tal regime alimentar e sim a necessidade de se alimentar. O problema era ter o que comer e pronto...

Quando escrevo estes registros, lembro sempre do peste do Isaltino Bezerra, chupando, um talo de abacaxi na Feira de Campina Grande, perto de um matuto, tentando pedir o seu Talo – sorrindo,dizia:” seu Zé me dê o Talo”...

.Depois da confusão de Torresmos e Torreiros, mesmo sem ter condições de comer gorduras, devido à minha velha-sícula( vesícula) estar uma Pedreira, eu prefiro os TORREIROS, para salvaguardar a minha condição de Matuto da Paraíba.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

TOTAFOGO - O ÚNICO








Inesperadamente, apareceu o único torcedor do Botafogo do Rio de Janeiro, trajado a caráter, com aquele chapeuzinho e a estrela solitária. Foram precisos cinqüenta anos para eu achar esse infeliz e, que coincidência; o bicho é de Campina Grande, onde, na minha época só existia mais um botafoguense alienado, que não lembro o nome. Parece uma assombração, movida à recordação de Garricha e Didi. Este fenômeno de torcedor, não é nada mais do que o nosso estimado Tota, Jornalista, Professor e Escritor, agora metido a cavalo do cão, simplesmente porque o seu foguinho está aceso – até domingo próximo, quando o Mengão vai lhe ensinar um pouquinho de futebol, aplicando-lhe uma boa surra no rabo.

Como torcedor do famoso Fluminense, pó de arroz, acostumado com grandes performances, não tenho medo desse foguinho de monturo, pois se perdemos algumas partidas, foi devido aos acordos para abrir o jogo, numa questão de amizade do passado.

Agora,confesso, vou torcer pelo Botafogo, em atenção ao solitário Tota, como prova de amizade e admiração ao torcedor leal e único neste Recife, que vem prometendo aos amigos, uma viagem a Campina Grande, com despesas pagas durante uma semana, com direito à sua exibição em praça pública, atravessando uma fogueira, de pés descalços, dando uma demonstração de fé ao seu Timinho.

Meu grande desejo é que a sua Estrelinha não seja tão quente na sua exibição em Campina Grande, em se sentando nas brasas com um escudo protetor, salvando o seu estimado FUNDO, que hoje pertence aos seus amigos da Praia de Boa Viagem e do Campo do Bordel, no Açude Velho, perto do curral das eguas...Parabéns Campeão!!!

domingo, 6 de setembro de 2009

TEMPOS DE OTHON BEZERRA DE MELLO



Recordar é bom!! Recordar bons tempos, recordar pessoas, amores, amizades, só faz bem e não paga imposto. Nas minhas recordações, volto ao passado como se tivesse vivendo velhos tempos no presente, acolhendo um sonho que muito me alimenta. Vivi ligado ao nome Bezerra de Melo, na época em que eu trabalhava com tecidos em Campina Grande, na Paraíba. A marca de tecidos Othon, era um símbolo de confiança.

Tendo saído de minha Campina Grande em 1958, quando deixei o ramo de tecidos, me desligando da firma onde trabalhei durante nove anos, cujo Diretor era um português, sr. Américo Almeida, procedente de Santo Tirso. Naquela empresa – Américo Almeida, Tecidos S/A, comecei a trabalhar como “Pacoteiro”, depois fui “ Vendedor,” em seguida, “Escritório” , onde aprendi a Contabilidade. Como eu tinha a prática, logo me formei e foi um passo decisivo para ser Contador.

Lembro-me da grande ligação comercial e pessoal que o nosso Diretor tinha com os Diretores de Othon Bezerra de Melo, quando tive a oportunidade de conhecer o sr. Roberto Bezerra de Melo, que visitou por várias vezes a cidade de Campina Grande, fechando grandes negócios com Américo Almeida Tecidos S/A.

Agora, revivendo o passado, encontrei nesta selva de pedras, a continuação de uma amizade para relembrar os bons e velhos tempos dos Bezerra de Mello, na pessoa do meu querido amigo Othonzinho, como um presente de valor inestimável. O conhci, no encontro do Café, no Trade Center Julião, em Boa Viagem, juntamente com um grupo de viciados da Rubiácea.. Então, continuo na trajetória de gente famosa - os Bezerra de Mello, procurando sempre enriquecer o meu patrimônio nas melhores amizades do nosso Recife.

É, meu querido Othon, só Pernambuco sabe o que representou a saída do Grupo Othon , na economia do Nordeste., quando a liderança do setor têxtil do Brasil esteve sediada em Recife. Este registro estará sempre ligado à história da economia Pernambucana.









a

TRIBUTO À CATARINA CABRAL DE SOUZA



Para homenagear a minha sobrinha-neta – CATARINA, que concluiu o Curso de Administração pela Universidade Salgado Filho – 2008, me uno ao famoso cantor e compositor Benito di Paula, dizendo : TUDO EM SEU LUGAR, bem como, a letra – “agora chegou a vez, vou cantar; mulher Brasileira em primeiro lugar”.

É isto aí minha querida sobrinha, você representa a nova marcha das mulheres que dirigirão a nossa pátria, substituindo a cômoda posição dos homens. Que eles se acordem, para dar o braço às mulheres, não deixando-as fora do processo de desenvolvimento do mundo.

Esta conquista não é só de sua família, mas de todas as mulheres deste País, que tanto esperaram, andando na retaguarda, na expectativa desta oportunidade, para mostrar a sua força e dedicação, não sendo a primeira, mas, lutando na frente, juntamente com os homens, para um objetivo comum.

Enfim, esta é a minha presença na sua formatura de Administração; escrevendo estas palavras para que as coloque dentro dos escaninhos de sua vida profissional e, olhando sempre para frente, sem medo de nada...

Com certeza, os seus dignos professores deverão estar pensando da mesma maneira, pois deles é que partem os ensinamentos e a sua observação e avaliação de seus alunos, assegurando-lhes os méritos. Assim, recebam os meus cumprimentos como mestres, representantes da Instituição – Universidade Salgado Filho.


Clovis Cabral - (abril 2009)

TRIO TERNURA - ELIAZAR, FUBA E MIGUEZÃO











Caminhando pelo calçadão da Praia de Boa Viagem, com o Francisco de Assis, pecuarista de Campina Grande e ex-funcionário do Banco do Nordeste, lembrando certas figuras de Campina Grande, o meu amigo Chico, com a sua memória notável, foi logo dizendo:” estou me lembrando de três figuras espetaculares – Eliazar, Fuba e Miguezão”. Realmente, eram os três mosqueteiros do Campo do Bordel, onde batíamos aquelas peladas e, tínhamos o nosso balneário ao lado – o Açude Velho, que até hoje existe, mas como um cartão postal da cidade que, fotografado de certas posições e por satélite, supera todos os lagos suíços. E, os bestas brasileiros, cegos, não vendo aquela maravilha, se danam para a Europa, gastando um rio de dinheiro e, pra depois dizerem:” conheço muitos paises da Europa, França e Bahia.” Coitados desses burricos, que guiados por outros doidos – por dinheiro, pintam os lugares com as mais vivas cores, que logo desbotam

. Mas, voltando às histórias do campo do Bordel, só hoje é que entendo porque os peladeiros, só jogavam tortos para os lados, pois o campo tinha um relevo enladeirado, descendo para o açude, que forçava os jogadores a correrem, sempre de braços estirados para o lado do açude. O Chico lembrou de uma história interessante do trio Eliazar, Fuba e Miguezão. Nos grandes acontecimentos futebolísticos, com a visita de algum clube do Recife, o transporte para o campo, pegava-se o ônibus na praça da Bandeira e, certa vez, estava lá o trio, quando menos se esperava, o condutor do ônibus era um tal de Garapa. Aí, começou a brincadeira, os endiabrados amigos, se colocaram em três lugares diferentes no ônibus e começaram a brincadeira: Eliazar gritou; olha a água, o outro gritou , o açúcar, e o motorista lá na frente, parou o transporte e berrou, dizendo, apareça o fio da peste pra misturar pra fazer” garapa,” para eu quebrar-lhe a cara com esse cano de ferro!!

É, da mesma maneira que Lolita dizia: quem não conhece Lolita não cnhece o Recife, eu digo: quem não conheceu o campo do Bordel, não conheceu as três figuras mais importantes de Campina Grande – Eliazar, Fuba e Miguezão.

TUDO MUDOU!!!




Com a vitória do primeiro Presidente Negro dos Estados Unidos, as mudanças já estão acontecendo. Lembram-se daquele cumprimento: tudo azul?, agora é diferente, se pergunta: TUDO PRETO? Yes, all Black!!. Não venham dizer que a culpa é do Petróleo que é preto. Aí pensamos, será que os Estados Unidos estão confundidos, com o nome do novo Presidente BARAK OBAMA, com a Barraca da Brahma?

O Isaltino Bezerra, que diz não ter preconceito, me manda logo uma mensagem de Humor Negro – Piadinhas Americanas.

No portão celestial, recebendo os recém-chegados, São Pedro pergunta ao próximo da fila:

- Você quem é, e o que fez na terra?
-Sou Barak Obama, e fui o primeiro presidente negro eleito nos Estados Unidos.
- Um presidente negro eleito nos Estados Unidos... Quando foi isso?!
- Não faz nem meia hora!

O impressionante é como as pessoas mudam e vão logo dizendo, eu também sou descendente de negro e isso não tem problemas. O negro é uma pessoa igual ou melhor e mais forte que o branco. Vejam aí o Rei Pelé, que na certa vai se candidatar para substituir o moreno Lula. Vão pros infernos magote de chaleira, pra não dizer, magote de Fela da Pu...

UMA BORBOLETA NO MEU APARTAMENTO


Esta semana tive uma agradável surpresa, com a visita de uma Borboleta e, ao contrário dos supersticiosos, não pensei que estava sendo alvo de nenhuma mensagem, do alto ou do baixo. Mas, lembrei-me logo daquele aluno sabido, que na hora da prova oral, o professor lhe perguntou: o sapo, pertence a qual família? O aluno foi logo brincando. Bem, professor ele não pertence à minha família, é claro, e sim à dos Batráquios, bem como as Borboletas pertencem às Borboletáceas. Parabéns pela resposta, disse o professor, Agora, porque o sapo pertence à família dos Batráquios? Aí o artista sem estar seguro da resposta, disse: é o seguinte , o senhor pode observar que é pelo jeitão dele andar que demonstra a sua Batraquice. E o professor já p. da vida, sabendo que o aluno nada sabia a respeito da prova disse: olhe aqui meu amigo, você vai passar porque tem uma pessoa amiga que me pediu para lhe ajudar, mas, Batráquice, é a porta que caiu, pra vc. entrar na Faculdade, e pode sair andando Batraquianamente e dane-se, seu Batráquio, cara de Borboleta Doidona. Só não o chamo de Borboleta Colorida, porque não conheço a nossa belíssima Campina Grande – Sede das Borboletas Azuis...

Voltando à visita da Borboleta encantada, que me surpreendeu, com tanto vento e no oitavo andar, esta maravilha de Borboleta que entrou no meu apartamento. Como tenho muito respeito aos não humanos, procurei levá-la para fora do apartamento e ela teimava para não sair. Então fiz a minha estratégia: consegui uma luva fina para não machucá-la, segurando-a com todo cuidado para não matá-la ou feri-la , pois é muito fraca. Conduzindo-a solenemente ao terraço, soltei-a e ela lançou-se ao ar, com uma rapidez enorme, como se fosse um pombo correio que veio me trazer uma mensagem do além, quem sabe, do meu saudoso Professor Anézio Leão, em resposta ao meu email. Se, realmente, foi uma mensagem, espero que o meu professor entenda as minhas limitações, pois não tive mais aulas com ele para melhorar a minha fraca inteligência e captar as imagens do Cósmico.

Ah, se eu fosse poeta, para falar sobre esta Borboleta, para encantar os amigos, trazendo emoções e recordações do presente e do passado. Aproveito as frases seguintes, não sei de quem: ONTEM, é história, AMANHÃ, é mistério e HOJE, é uma dádiva, por isso, se chama PRESENTE.

VIVENDO, MESMO ENGANADO



Clovis Cabral

Com os meus 76 anos de vida neste planeta doido, pensei em escrever alguma coisa de minhas experiências, no que se refere a “viver”, nos seus vários aspectos, considerando, também , que faço parte da doidice geral.

Nascendo numa família pobre, a gente observa mais do que aquele que vem de uma família rica, que só viu coisas bonitas, fruto de ilusões controladas pelos seus país. A verdadeira vida, a gente só vai entendê-la, quando se alcança a maioridade, esquecendo as emoções passageiras da mocidade.

No meu tempo de criança, mesmo na pobreza, tudo era maravilhoso. A criança sempre foi o centro das atenções dos pais , recebendo o que era de melhor. No meu
caso, aproveitei todo o chaleirismo dos meus pais, e fui crescendo, crescendo. Clovinho, pra cá, Clovinho pra lá. Desta forma, o bonitinho foi se tornando maiorzinho, logo aprendendo as doidices humanas, ensinadas pelos mais velhos, transformando-se em um monstrinho, filho de crocodilo

Se os mais velhos não entendem nada da” caixa de segredos” da pessoa – a mente, como é que elas vão ensinar o que é certo ou errado – um cego guiando outro cego. Dizem, que cada pessoa tem a sua personalidade e, logo aparecem mais cem outras, para ensiná-las; criando uma matéria prima da fábrica de doidos que jamais se acabará, graças a Deus. Ensinam-se às crianças, a falar, a andar, a comer, a ler, a escrever. Nos primeiros passos, pra comer, é a primeira imposição, engolir o que lhes dão e mais tarde, elas vem com uma resposta mole – merda e mijo pra todos os lados, provando que, realmente representam mais cagões nesta terra.


No meu entender, cada dia é uma vida vivida e não se sabe o que vai acontecer amanhã, pois não se tem nenhum projeto de vida real, porque a vida não é só a pessoa, mas o envolvimento de todas as atividades humanas e materiais.

Daqui pra frente, tentarei escrever mais alguma coisa que não fiz no meu livro BALANÇO DE UMA VIDA, envolvendo pessoas amigas e familiares, sem um ordenamento perfeito, aproveitando-me da condição de “amador” e não de escritor.

VOLTAR, PARANDO EM ITAMBÉ

Plagiando o nosso coestaduano, ex-Governador José Américo de Almeida, que dizia: voltar é uma forma de renascer, ninguém se perde na volta, acompanho atentamente, quais os amigos que voltaram pra terrinha e,não os encontro nos seus lugares de origem, tudo indicando que esse processo de retorno não aconteceu. Contudo, acredito ainda, que esta volta é muito agradável e é desejada por todos. Agora, voltar não é fácil, pois no lugar em que se faz novas raízes, novos amigos e ligações de todos os tipos e, já com a idade avançada, as emoções diminuídas, para constituir novos amigos, porque muitos de seu tempo já se foram para o além, a tarefa é difícil.

Assim, enfrentar esse desafio, é como a viagem de uma nave em torno da terra, sofrendo as atrações terrestres e extra-terrestres, num encontro de forças siderais que, forçamos para atravessar a fronteira do Estado de Pernambuco para o Estado da Paraíba, quando as forças se equivalem, nos levando ao ponto neutro e ficamos rodando no espaço, sem sabermos como parar. No caso, estamos preparando um programa, para nos lançarmos ao vôo e, constituirmos um refúgio seguro, para ficarmos nos dois lugares, usando as forças do universo, construindo um abrigo numa cidade que pertence aos dois Estados Paraíba-Pernambuco, cujo lugar é a nossa querida Itambé, do nosso amigo Dr. Geraldo Leenders, Presidente da Associação Brasil Holanda-ABH, futuro Prefeito da cidade.

A figura do Dr. Geraldo, me parece muito com a do meu amigo Erickson, Engenheiro, que também veio da Paraíba. na carreira. Ele é alto, forte e preparado intelectualmente, fala alto, sem necessitar de microfone, pois tem uma voz potente – cantando e falando. Penso, que iremos fundar uma nova Holanda, com um novo nome – TAMBELANDA ou SONHOLANDA. O nosso futuro prefeito Geraldo, está encarregado de promover a pesquisa para saber qual o melhor nome.

Tudo indica que teremos mesmo, é que invadir a cidade de Itambé, criando um Estado independente, como alternativa de nos livrarmos dos Políticos do Brasil e devemos fazer um alerta para que eles não interfiram no nosso plano, pois não vamos usar mensalão, bolsa família, cartão, auxilio residência e outras falcatruas.

O nosso programa está sendo preparado na Holanda, que vai financiar todos os investimentos, para os quais destacamos, a Grande Universidade Leenders, Indústrias de todos os tipos, Canais, Metrô ligando com o Recife, Hospitais, Aeroporto Internacional, Televisão e a Produção de Petróleo. Com relação à Santa Sé, mantivemos contato com o Papa, no sentido da reintegração do Padre Clovis Antunes e Stelo Correia para assumirem o Bispado. Está pensando que é ilusão? Fale com Geraldo Leenders, filho de Holandês e Clovis Cabral, primo de Pedro Álvares Cabral!!!

sábado, 5 de setembro de 2009

ZÉLO MATERNO, UM ARTISTA ESQUECIDO


Sem esquecer do grande pintor e poeta Paraibano, da cidade de Areia, Pedro Américo, de conceito nacional, não se pode esquecer, também, de Zelo Materno, que eu tive a felicidade de conhece-lo e que nasceu e viveu em Campina Grande, onde foi o palco de sua atuação. O Zelo Materno era uma pessoa simples, mas de grande inteligência, exímio pintor, especialmente de objetos de tamanhos pequenos. Ele pintava a lápis, a pincel e viveu sempre desempregado, visitando amigos e dando demonstração de sua arte, até nos balcões e mesas de bares, imitando cédulas de todas as qualidades, a ponto de enganar a qualquer um. Entretanto, as demonstrações não eram pra lesar a ninguém.

Acontece, que um dia, pelos anos 50, o Zé, resolveu dar uma dimensão maior à sua arte, preparando um projeto para imitar os selos federais, para ajudar a certos comerciantes de bebidas alcoólicas, para diminuir os seus impostos que eram muito elevados, como ainda o são. Então, colocou em prática o empreendimento, abastecendo os estabelecimentos comerciais, de selos falsos, confeccionados em sua residência, com preços bem inferiores aos vendidos pelas coletorias federais.

Esta ação do artista, causou uma quebradeira nas coletorias, que não vendiam os selos do governo, mas os contribuintes estavam negociando suas mercadorias com toda legalidade, pois os selos estavam sendo usados sem nenhum problema de regularidade, sendo todos falsos, melhores do que os legítimos.

Em vista da situação, os coletores do Estado se reuniram para encontrar a razão dos contribuintes terem deixado de comprar os selos federais em todo Estado. Assim, contrataram um Delegado Especial sobre o assunto para desvendar aquele mistério e depois de muita procura sem nenhum progresso, um soldado muito experimentado, disse: isso só pode ser astúcia de Zelo Materno e não deu outra; prenderam o famoso artista, que logo foi depor, diante do Delegado, Promotor, escrivão. Na acareação, o Delegado pegou um selo, mostrando-o ao Zelo, perguntou: Sr. Zelo, este selo foi feito pelo senhor? O Zelo, pegou o selo, observando-o, foi peremptório: Delegado, este eu não fiz, só faço bem feito. Descoberta a falsificação e em vista do bom conceito do Zelo Materno na cidade, o Governo Federal deu uma oportunidade, convidando-o para a Casa da Moeda no Rio de Janeiro, reconhecendo o seu potencial criativo.É, mas o famoso artista não aceitou o convite, dizendo: agora a parada é federal e eu escapei desta, nunca mais serei concorrente de Coletoria...

Ccabral –agosto 2009

GOLPE, GOLPE, GOLPE


Os brasileiros estão todos de cara pro ar, assistindo à briga dos políticos, se golpeando uns aos outros, em torno de vantagens de toda espécie, não respeitando nem os bobos eleitores que o conduziram para o poder, entregando-lhes os destinos do coitado Brasil. Quando se diz, cuidado no golpe, me refiro a eles mesmos que estão se golpeando, na base do quem dar mais, no exercício do leilão de posições. É isso mesmo, político é uma gente diferente de nós, aqui embaixo, especialmente quando estão no Poder.

Os escândalos se sucedem a todo momento, é comum, como se tivessem tomando um cafezinho, numa maratona interminável. Dentro de pouco tempo, vai se analisar a atuação de um político, pelo acervo de falcatruas cometidas, premiando-o com medalhas de honra, pois o dinheiro já está no bolso ou lá num banco do exterior. Acredita-se que já é tempo de se dar os parabéns a esses heróis - nossos famosos e dignos políticos, que estão levando o país para uma liquidação sem precedentes.

Cuidado, senhores donos do poder, a estrada é boa, mas tem curvas, e é aí que as coisas mudam de cor e, outros, ávidos pelo poder, estão de tocaia para embarcarem também nesse festival financeiro, do qual, os mais espertos se encaminham para a linha de frente, nas trincheiras do vale tudo, para um racha, porque são também, filhos de Deus.

Dentro da política já se torna difícil separar um representante sério, pois a quantidade de loucos por dinheiro é tão grande, que chega-se a um nivelamento por baixo e os bons, já estão dizendo: é, altamente perigoso ser direito.

Os partidos políticos, com os seus slogans, já estão se preparando para o troca-troca, afinando os tamborins para o grande desfile do carnaval eleitoral, com as suas fantasias espetaculares, mostrando aos incautos as suas bailarinas e bailarinos, distribuindo os seus sorrisos, beijos e abraços, numa alegria contagiante. E, nós os burros, não sabemos nem lhes aplicar coices nos traseiros desses nojentos, vestidos de cão cochos.

Ccabral-ago.2009

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

PPP-PETROSAL – PETROBRAS E PTSAL


O Governo está preparando o seu cavalo de batalha, juntando o trio maravilha – Petrobras, Petrosal e Ptsal – o PPP. para um ataque decisivo, contra o desemprego no país. É, realmente uma fórmula salgada, ou sagrada, mas necessária para dar início à campanha política para as próximas eleições. Bonito, Presidente, agora vamos ter gasolina e emprego para todos e eu espero um lugarzinho nesse balaio, também.

Dizem, os entendidos, que a negociação vai ter um cunho internacional, esquecendo o petróleo da Petrobras, ficando esquecido junto com a CPI, e o Ptsal, assumirá o comando da operação e vai vender a gasosa nas portas dos eleitores, a preços de promoção, a gasolina com o aditivo de sal que, poderá servir também para os alimentos dietéticos, chamando a atenção dos Nutricionistas do mundo inteiro...

Vamos mergulhar nesse mar profundo e abrir as torneiras que estão lá embaixo nos esperando, pois o produto já vem pronto para se usar nos nossos carros que, não terão problemas de rejeição nos carburadores já fora de uso. Eis que ,o sal vem adicionado em pequenas doses, para atender às cozinhas dietéticas Brasileiras.

Assim, preparem-se todos, para o Festival do Sal Grosso, que o Brasil vai receber dentro de pouco tempo que, para isso, está convocando os eleitores de todo o país, para a campanha dos sem gasolina salgada, para assistirem à mais nova descoberta da Petrobras neste século.

Um detalhe importante neste acontecimento salgado, no que se refere à nova tecnologia desconhecida no mundo, é a questão da plataforma que, enquanto a Petrobras e as outras empresas no mundo usam a plataforma em cima d’agua, a Petrosal tem a sua plataforma submarina, no fundo do mar, deixando os concorrentes a verem navios, sem detectar os poços profundos do PTSAL. Parabéns Campeão!!!

Ccabral - setembro 2009.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

POLÍTICO É COMO JOGADOR DE FUTEBOL


O Clube Náutico Capibaribe, tinha um atleta que se chamava Dedeu.. Coitado, era analfabeto de pai e mãe, mas sem deixar de ser uma pessoa muito querida pelos torcedores. Depois de um jogo que ele foi a sensação, o repórter correu em direção ao jogador e foi logo comentar uma jogada dele e perguntando: então, Dedeu, como você fez aquela jogada do gol? E o nosso craque, todo confuso, disse: é o seguinte, eu com a bola no pé, fiz que fui, mas não fui e terminei fondo, ai entupi pra dentro, por debaixo dos cambitos do goleiro, que não viu nem a cor da bola.

Agora, meus amigos, estou na maior confusão, com relação às manobras dos políticos, e tentando acompanha-los, mas sem conseguir entende-los, pois não são tão doidos como o nosso querido Dedeu.. É tudo furta-cor e jogam em todas as posições, esquerda, direita e centro. Não respeitam o Juiz nem o Promotor, mandam as regras pros infernos, driblando o eleitor, fazendo que vão, mas não vão e são criticados pela imprensa, que para eles não importa. Parece mais o jogo das tampinhas de garrafas, dos malandros do Mercado São José, que roubam os incautos – onde está a tampinha? Esta aqui, está lá? Está aqui, perdeste!. Dar-me o dinheiro aí. Chega a polícia, faz que prende, mas todos sabem de sua participação do apurado, tudo escondidinho no beco.

Da maneira que as coisas vão, fazendo-se uma reflexão, a respeito dos políticos brasileiros, para uma reformulação das ações dos senhores Deputados, Senadores, Ministros e Prefeitos, conferindo a eles, a mais alta condecoração pelos serviços prestados ao Brasil, confirmando a sua grande capacidade de resistência e dignidade nas suas funções ...

Nos últimos acontecimentos, entre os Senadores José Sarney, Fernando Color e Pedro Simon, nos vários” assaltos” ( de luta ), ficou provado que os digníssimos senadores, são pessoas de bons costumes e de fina educação, pois tiveram um diálogo de alto grau de civilidade, pois falaram sobre a maneira de comer e digerir, demonstrando o seu vasto conhecimento nutricional. Outro Senador falou a respeito do temor, do medo que ele estava sentindo, em ver o Brasil envolvido com tantos assaltantes no poder, vivendo nababescamente, sendo proprietários da metade do país.

O Brasil deveria pagar, a título indenizatório, todos os prejuízos causados aos nossos dignos senadores ou, pelo menos, dando- lhes o lugar de Vitalícios na nossa Câmara Alta, como justificativa de seu relevante desempenho em prol de suas terras...E, o Presidente, que não é tolo, agradece pelo fim do jogo empatado de zero a zero e ainda diz: esse jogo não pode ser um a um, e se meu time perder eu mato um...
Ccabral-agosto 2009

PELES DE ANIMAIS E FÁBRICA DE PASTEIS


Consultando a memória do tempo de menino, encontrei essa jóia de trabalho - Peles de Animais e Fábrica de Pasteis, em Campina Grande. Claro, que esta lembrança foi provocada por uma companheira de Rotary – Loura que, carinhosamente fabrica alguns pasteis para degustarmos nas reuniões importantes do nosso Club Frey Caneca. Desta forma, a nossa querida , atenciosa e alegre rotariana Loura, sempre chega com uma bacia desses quitutes e brada : atenção companheiros, não paga nada, estes pasteis são produtos do meu esforço e rebentos da minha dedicação. Lembrem-se, de cada pastel feito eu provo um, como segurança do produto.

Mesmo recebendo os pasteis deliciosos da nossa querida Loura, confesso, fico com lágrimas nos olhos e água na boca. Daí, é que me retorno ao meu tempo de menino lá na minha Campina Grande, quando morava perto de uma Fábrica de Pasteis Caseiros, e Esticamento de peles de animais. Um ramo era de alimentação e o outro de beneficiamento de Couros e Peles de Animais.

Penso que foi o meu primeiro emprego sem documento assinado e sem ordenado, pois o salário era na base do escâmbo ou escambio - trabalhando a noite toda do sábado e, comendo pasteis como pagamento. Já durante o dia, no mesmo estabelecimento, com a sua versatilidade, trocava a placa e passava a esticar peles de animais, colocando-os no sol para secar. Sendo a atividade, muito visada pelos Urubus, devido aos restos de carne colado no couro, havia uma invasão de urubus causando um ataque feroz nas peles, danificando-as. Então, o meu segundo vínculo trabalhista era de segurança. A empresa colocava à disposição, boas baladeiras feitas de câmara de ar, com bolinhas de barro para atirar nos urubus, tirando-os do palco do ataque. A minha vantagem nessa atividade, foi devido a minha prática de caçador de passarinho, de diploma na mão, quando acompanhava o meu velho pai nas matas do sertão Paraibano.

Bons tempos, ganhei muita experiência de trabalho, comi muitos pasteis durante a noite no trabalho e, durante o dia ficava fedorento feito carniça, depois de pastorar as peles de animais, em defesa dos urubus, indo tomar banho no Açude Velho e minha mãe não tinha nada a reclamar, pois eu estava trabalhando. Alegre, voltava pra casa, com dever cumprido e de barriga cheia de pasteis, esperando a outra semana...

Ccabral – agosto-2009