domingo, 6 de setembro de 2009

TRIO TERNURA - ELIAZAR, FUBA E MIGUEZÃO











Caminhando pelo calçadão da Praia de Boa Viagem, com o Francisco de Assis, pecuarista de Campina Grande e ex-funcionário do Banco do Nordeste, lembrando certas figuras de Campina Grande, o meu amigo Chico, com a sua memória notável, foi logo dizendo:” estou me lembrando de três figuras espetaculares – Eliazar, Fuba e Miguezão”. Realmente, eram os três mosqueteiros do Campo do Bordel, onde batíamos aquelas peladas e, tínhamos o nosso balneário ao lado – o Açude Velho, que até hoje existe, mas como um cartão postal da cidade que, fotografado de certas posições e por satélite, supera todos os lagos suíços. E, os bestas brasileiros, cegos, não vendo aquela maravilha, se danam para a Europa, gastando um rio de dinheiro e, pra depois dizerem:” conheço muitos paises da Europa, França e Bahia.” Coitados desses burricos, que guiados por outros doidos – por dinheiro, pintam os lugares com as mais vivas cores, que logo desbotam

. Mas, voltando às histórias do campo do Bordel, só hoje é que entendo porque os peladeiros, só jogavam tortos para os lados, pois o campo tinha um relevo enladeirado, descendo para o açude, que forçava os jogadores a correrem, sempre de braços estirados para o lado do açude. O Chico lembrou de uma história interessante do trio Eliazar, Fuba e Miguezão. Nos grandes acontecimentos futebolísticos, com a visita de algum clube do Recife, o transporte para o campo, pegava-se o ônibus na praça da Bandeira e, certa vez, estava lá o trio, quando menos se esperava, o condutor do ônibus era um tal de Garapa. Aí, começou a brincadeira, os endiabrados amigos, se colocaram em três lugares diferentes no ônibus e começaram a brincadeira: Eliazar gritou; olha a água, o outro gritou , o açúcar, e o motorista lá na frente, parou o transporte e berrou, dizendo, apareça o fio da peste pra misturar pra fazer” garapa,” para eu quebrar-lhe a cara com esse cano de ferro!!

É, da mesma maneira que Lolita dizia: quem não conhece Lolita não cnhece o Recife, eu digo: quem não conheceu o campo do Bordel, não conheceu as três figuras mais importantes de Campina Grande – Eliazar, Fuba e Miguezão.

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