quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

PASTORIL OU REIZADO


Clóvis Cabral

O Planalto está sendo iluminado para o grande festival dos políticos, nos moldes dos Pastoris e Reizados. O Palco não poderia ser melhor e os seus componentes já estão alinhados para este Mega Evento que marcará a vida política do País, envolvendo todos os brasileiros para uma nova experiência – a mulher no Poder da República.

Mas, relembrando as festas de Natal e ano novo, quando as cidades do interior do nordeste se preparam para festejar esta data cristã, quando todos se abraçam desejando saúde, paz e prosperidade, recorda-se, também, as brincadeiras de Pastoril e Reizado, manifestações alegres dos nossos passados.

O Pastoril, por exemplo, é uma festa muito bonita, sendo representada por moças e rapazes vestidos de Encarnado e outros de Azul, para disputarem a melhor apresentação, das chamadas pastorinhas, com as suas categorias definidas.

Vamos qualificar as pastorinhas da seguinte maneira: MESTRA: Diana, CONTRAMESTRE, Ninguém. SEGUINDO-SE, Cigana, Borboleta, Florista e Verbena, com as suas belíssimas evoluções, fazendo um grande confronto entre os torcedores do cordão encarnado e do azul, parecendo a eleição para Presidente da República, quando os eleitores correm atrás dos seus candidatos preferidos.

Enfim, vence o cordão encarnado e a Mestra vai logo dando um Golpe no Contramestre, dizendo que o cargo vai ser incorporado, eis que, o mesmo foi DELETADO e, agora, nem o REIZADO vai ter vez, pois o seu tempo passou, seu pastoril está desativado para sempre e vá dançar em outro terreiro...

Como fiz um contrato pra não colocar o nome de ninguém nessas minhas brincadeiras, os leitores fiquem à vontade, colocando os nomes da Presidente Dilma e do Lula, ou de outros, com todo respeito às autoridades constituídas e, dessa forma, não quebro o meu compromisso. Felizmente, estou encerrando o meu balanço com saldo positivo, tendo que pagar imposto de renda, não sei pra quem...

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

MINISTÉRIO DOS MAMÍFEROS

Clovis Cabral

Está tudo dando nas medidas. O plantel de Ministros – 37, estão no portão do curral, prontos para a sua participação nas tetas Governamentais. Felizmente o Brasil é um dos maiores criadores de mamíferos do mundo, coincidindo com a maior tropa de Ministros. Ministro aqui, é simplesmente ser do PT e coligação partidária e a comprovação de que é um bom mamador, sem ser preciso ter curso no exterior.

Não se discute raça ou cor para constar do time do Governo que a Presidente Dilma vai aboiar com muito cuidado como se estivesse nos Pampas, dizendo: “fasta pra lá bichos” e, usando o seu chicote para que eles não comam tanto, para não assombrar os vaqueiros dos outros partidos da oposição.

Dizem, que devido ao grande números de Ministros, e de difícil memorização dos seus nomes, eles terão uma numeração, nome e apelido,através de um carimbo na testa, para facilitar a chamada para o curral, para não tomarem o lugar um dos outros na hora da mamada que, já se preparam para o avanço da boiada no planalto. Paciência, companheiros, vai ter tetas pra todos. Vamos, que vamos...

Mas, é assim mesmo na Democracia Esquerdista Brasileira –DEB, que será o grande partido que modernizará o PC arcaico, que nunca soube fazer nada, com o estágio de 70 anos na Rússia e outros tantos na China, bem como na miserável Cuba de Fidel Castro.

Se o problema é Ministério, vamos verbalizar: eu ministro, tu ministras ele ministra ou, eu encho o sacolão, tu enches o cuecão, ele enche o Mensalão...

sábado, 18 de dezembro de 2010

TIRIRICA, O MESSIAS NO PLANALTO


CLOVIS CABRAL

O predestinado, Tiririca entra em sena, recebendo o Diploma de Deputado Federal, pelo Estado de São Paulo, em solenidade no Congresso Nacional, em Brasília. O Deputado foi o grande destaque da recepção mostrado pela Televisão para o mundo inteiro. O ilustre Deputado, disputando os aplausos, foi logo vencendo o seu colega Maluf, que recebeu vaias.

O nosso famoso Tiririca apareceu no plenário, completamente diferente, trajado de roupa fina, sapatos brilhantes, gravata italiana e dentadura nova, acenando para os seus eleitores, mostrando a sua nova identidade – o Diploma de Deputado Federal, exibindo como se fosse a Taça de Campeão do Mundo. As suas primeiras palavras foram de agradecimentos pelos recentes aumentos de salários concedidos aos Deputados, sinalizando que está em sintonia com as vantagens dos seus colegas.

O nosso campeão de votos já disse que a coisa é séria e que foi eleito pelo povo de São Paulo para mostrar a alguns abestados que ele é um enviado de Deus e quer trabalhar, porque o tempo de sorrir já é do passado, que não ganhou nada. Penso, que o distinto Deputado vai ensinar muitas coisa às feras do Congresso, que ganham muito sem fazer o povo rir.

Pergunto ao Deputado Tiririca, como é que ele vai mudar aquele sorriso debochado, enfrentando os craques, que dão nó em pingo d’agua. Será que sua excelência vai preparar algumas piadas para abrir os corações dos artistas – cobras velhas, tipo Maluf, trazendo-os para sua companhia? Francamente, o Tiririca vai sofrer um tiroteio cruzado, levando-o, talvez, a usar o seu escudo - antigo traje de Palhaço, para dar o Salto Mortal, recordando a sua vida de circo, cantando: hoje tem espetáculo, tem se senhor...

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

ESQUERDISTAS NO PODER


Clovis Cabral

Parece que essa história de esquerdista e comunista, que era obra do cão, como dizia um doido de Campina Grande -“direita é de Deus, esquerda ao Satanás,” já caiu de moda. Hoje, é mesmo que o jogador de futebol que chuta com os dois pés e recebe a bola de qualquer lado – do bolso, enganando os adversários. O time do Poder, PT-FUTEBOL CLUBE, joga com muita eficiência usando as mais modernas técnicas, confundindo esquerda com direita, levando tudo no peito, mamando de um lado e do outro, sem incomodar a mãe Pátria, que recebe o seu filhinho querido, com direito a tudo – beijos , abraços e não tem defeito.

Os políticos atuais, com raras exceções, jogam de qualquer lado, confundem tudo de propósito, desde que seja de seu interesse, tudo na base do quem vai dar mais, seja de dinheiro ou posição que gere toda sorte de conveniência. Tem partido para todos se abrigarem no guarda-chuva do Governo, que funciona como coração de mãe, que sempre cabe mais um. São todos comportados, justificando a frase conhecida do malandro carioca: bronca é arma de otário...

Com o desenrolar da política, observando o comportamento dos nossos representantes nos Poderes da República, chega-se a conclusão que os esquerdistas são direitistas e vice-versa. É como dizem: são os mesmos?

Agora, os esquerdistas/comunistas, abandonaram essa categoria e se montaram na velha democracia/capitalista e estão dando aulas, dizendo: esquerdas atrasadas nunca mais. Deixa isso pra Inglaterra, que os automóveis andam na contramão e odeiam às Esquerdas. Viva a Rainha e o Pobre Marquês Clovis Cabral que se cale para sempre...

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

UM CONTO PARA O CABRAL 05/12/10

Gibiaquatico@hotmail.com Autores: José de Oliveira Lima/ Ricardo Maynard

Agora virou moda. Escrever em função do Clóvis Cabral, a única fonte de inspiração sem transpiração. Ele veio nos visitar, conversamos, prosamos, comemos e mangamos, sem comer manga, porque a fruta servida era graviola, antiga fruta do Conde.

Sai o escritor, fica a inspiração. Ligo a televisão e está passando o filme “O TREM DESGOVERNADO”. Pensei não suportar porque me habituei a ver filmes de farwest com bandido e mocinho, o cavalo pulando de uma montanha para outra sobre um vale ou riacho.

Surpresa. O trem desgovernado, cheio de gente e um senador americano em viagem de observação para examinar a corrupção com a mudança de tecnologia, substituindo as locomotivas, antes movida a carvão, depois a óleo diesel e agora a computadores.

Os computadores quebraram todos e a composição ficou à deriva, cheia de gente, ameaçando não parar, como não parou e no perigo de bater num hospital com mil doentes internados, fora os duzentos passageiros do trem.

Nisto aparece entre os passageiros um piloto de avião treinado em pilotar aviões movidos a computadores que assume o comando e não resolve nada, tentando andar por cima dos vagões como nos filmes antigos o mocinho perseguia o bandido. O piloto perde o equilíbrio e cai numa ribanceira. Olhando para ele percebemos a imagem do Dr. Paulo Fontes. O trem desgovernado faz um curva perigosa entrando num túnel e saindo noutro quando o homem pula e cai em cima do teto ficando de novo no comando do mesmo agora controlado por GPS e seguido por helicóptero da força aérea americana.

E tudo acaba bem. O helicóptero manda dinamite, o piloto separa a locomotiva dos vagões, explode antes de chegar ao hospital. O piloto é salvo, encontra-se com a família já à caminho do hospital salvando-se todos; o senador vai investigar se houve ou não corrupção. Tudo isto substitui as emoções dos filmes antigos, o tempo passa e eu tenho mais assunto para o blog do Clóvis de Campina Grande.

Qual a lição tirada de tudo isto? É que o cinema não muda e os efeitos especiais são os mesmos. Tudo o que diverte na sétima arte é causado por efeitos especiais.

Lembro que Abel Gance foi o precursor dos efeitos especiais quando em 1916 ele produziu e dirigiu o filme “ NAPOLEON”, quando caprichou nos efeitos especiais.

Queria realismo na batalha da retirada de Napoleão Bonaparte vencido finalmente em Moscou, pelo efeitos do inverno Russo. Mandou confeccionar bonecos vestidos de soldados franceses, e comprou muitas bolas de futebol, adaptando dentro delas câmaras invisíveis de filmagem , as quais rolavam e causavam grande estragos aos bonecões levantados pelas explosões como se fossem soldados feridos.

Este episódio ocorreu no ano de 1812, quando acreditamos que o nosso querido Clóvis ainda não tinha sido gerado, e o compositor Tchikovisk, em Moscou, ensurdecido pelo ribombar dos canhões Napoleônicos escreveu sua partitura de maior sucesso musical de nome “Abertura1812”.

Outro triunfo da tecnologia: Os estúdios de J. Arthur Rank, desejosos de homenagear o cineasta Frances Abel Ganse, em vão procurou-o em Paris, em quase toda França, ficando sabendo que ele estava vivo, morando numa fazenda no interior da Califórnia e convidou-o para assistir a estréia do filme em Los Angeles. O convite não foi aceito porque Abel paralítico descansava em sua fazenda. Resultado, foi instalado em frente de sua casa um telão com imagens transmitidas por satélites, do seu filme reduzido para três horas de projeção.