OS DANÇARINOS DO PODER

A temporada de danças do Poder está deflagrada em todo o país. Os dançarinos devidamente inscritos em suas Organizações, com as suas propagandas por todos os lugares, atacando de TV, Rádio, Placas, Letreiros Fotografias, Palanques, Boletins, Santinhos, Santões, Bandeirolas, enfim, um chamamento geral para participação do grande Recital.
Cada chefe, empregando a sua estratégia, mostrando o seu palco, seus discursos em tom maior, apresentando a sua equipe de músicos e dançarinos do poder, gente elegante, bem vestida, com voz deslumbrante e de ritmos lentos e acelerados para todos os gostos. Os seus instrumentos de trabalho, são as lábias desenvolvidas em promessas de ajuda teu irmão; bons salários; empregos; bolsa família; cuecas monetárias; mensalitos e bolsa MST. Finalmente, metendo a mão no bolso dos que não concordarem com o Governo, dançando outra música fora da programação musical.
Esse negócio de oposição, já era!!! Parece que a música do festival não admite mais, que se toque diferente; é tudo a mesma coisa, a moeda é a mesma, vem do mesmo lugar, é do Partidão que, sem nenhuma vergonha, juntou todos os partidos, jogou-os no liquidificador, unindo-os como um milagre para a eternidade.
Agora, meus amigos, não é mais Partido, é Inteiro. É o Partido Único, dos Trabalhadores- PUT, que nunca trabalhou em coisa alguma, por isso conhece todas as manobras pra ganhar dinheiro sem fazer força. Na verdade, estou com a maior inveja de não fazer parte desta Orquestra, porque só sei “tocar” fogo em capim seco, pois sou um putista juramentado.
Mas, não desisto; irei procurar a famosa Orquestra Criança Cidadã – Cussy de Almeida, pedindo um cartão de apresentação do seu Presidente Dr. Nildo Nery, pra ver se entro em sintonia fina e ter a felicidade de participar deste palco iluminado, nem que seja tocando Birimbal dos índios Botocudos do Amazonas, do meu velho pai.
Ccabral-ago.2010

COMPORTAMENTO DE ESCREVER

Depois de escrever o meu primeiro Livro, me encorajei para tentar outro trabalho, aproveitando o embalo da emoção e, passei a observar o meu comportamento na confecção de novos textos que eu pensava que os assuntos já se tinham esgotados. Confesso, me enganei totalmente, pois as dificuldades que existiam no início do primeiro Livro, tornaram-se facilidades no segundo, parecendo que abriram-se as portas para uma passagem iluminada, tudo fazendo crer que descobrimos algo em nós, que certamente estava escondido, precisando apenas, a palavra mágica – em frente, você pode, continue. Será uma força estranha que nos impulsiona para que façamos o trabalho que nós mesmos, inconscientemente, pedimos a um ser superior e agora está chegando no devido tempo? Vejamos; os assuntos dessas pequenas crônicas que escrevo, normalmente chegam na minha mente em quantidade, como se fossem pessoas pedindo ou exigindo a sua vez para que eu escreva e logo. Óbvio, que não tem nada a ver com psicografia. Então, pego o computador, vou escrevendo sobre determinado tema, sem nenhuma dúvida, como se eu fosse um escritor, mesmo sem sair de minha linha simples de descrever as coisas, pensando que estou fazendo certo, não deixando o meu lado humorístico e brincalhão de narrar os fatos.

Como disse, aquela suposição de que não teria mais assuntos para escrever, me pareceu, também, que a primeira fase foi um treinamento e, a segunda, poderá ser a definitiva para que eu assuma um compromisso comigo ou com alguém que não conheço, e que eu escreva, escreva. Pra que? Pra nada???

Agora, me questiono; não sou escritor, não tenho pose nem conhecimento para ser um escritor ou um intelectual, enfim, onde vou parar com esse trem? Arrisco até dizer como a música dos anos 50 – EU VOU PRA MARACANGALHA, EU VOU, EU VOU DE CHAPEU DE PALHA, EU VOU. SE AMÉLIA NÃO QUISER IR, EU VOU SÓ, SEM AMÉLIA, EU VOU...
Ccabral-ag.2010

PAU DE SEBO

Os reformuladores estão na telinha da TV a todo o vapor, mostrando aos eleitores os defeitos dos seus parceiros, mostrando que estamos precisando de transformar os poderes, com gente de capacidade, como eles . Para esses novos postulantes ao poder, nada foi feito de útil pelos atuais políticos e, pedem o voto de seus dê-votos, pois eles representam a salvação do país. A essa altura dos acontecimentos, a guerra por um lugar no poder está declarada.

Pra quem é do interior e conhece as festas de fim de ano e de São João, isto é um disputa para subir no pau de sebo, subindo e escorregando pra chegar lá no pico, no intuito de ganhar o premio – uma cadeira de Deputado, Governador, Senador e o presente maior, o de Presidente da República. Nesta nova fase, as mulheres candidatas a Presidência, para enfrentarem o pau de sebo, estão mais habilitadas do que os homens, eis que, têm uma grande experiência no ofício – entrando no pau, escorregando no pau, subindo no pau, se agarrando no pau, beijando o pau e saem gozando dos homens, que vão ficar de cara pro ar, acompanhando o sobe e desce das concorrentes mais afoitas.

No corpo a corpo nas cidades, os homens têm uma vantagem, pois é preciso muita carreira para tomar espaço das calçadas, colocando as suas belíssimas carrancas para espantarem os espíritos maléficos. Esses calafanjes contrataram todos os salões de beleza para aparecer bem bonitinhos por fora e uma desgraça por dentro.

E, as frases de efeito pela TV, compradas a crédito para pagamento no contrato de risco – pagamento depois da apuração. Não se sabe onde esses nojentos conseguem tantas frases bonitas, bem construídas, com toda emoção, conhecimento, educação, saúde, tecnologia e desenvolvimento científico. Digo, com todo respeito a esses cientistas cafofas, ou melhor, a esses malabaristas mensaleiros que, se eu soubesse dez por cento do papo desses artistas, eu estava eleito sem ser candidato. Au-revoir, paulasebamente... ccabral-ag.2010

NÃO PERDEREI ESTA ELEIÇÃO

Clovis Cabral
Como fiel ao meu candidato e pra ter a maior segurança nos resultados, já promovi todos os tipos de pesquisas, partindo dos terreiros de candomblé, dos índios do Amazonas, amigos do meu pai, quando tirava leite em pau – seringueira, Ibope e outras empresas de renome internacional e todas reafirmam a minha vitória indiscutível. Irei usar os restos dos mensalões que os outros candidatos estão com medo de utilizarem, pois o meu partido é independente, transacionando com qualquer moeda e se comunica com todos os países da terra.

O nosso partido é moderno, é eletrônico, tem o seu linguajar próprio para se comunicar com outras nações, trabalha com todos os programas da informática, empregando todos os meios para convencer os eleitores a votar nesta Organização, cujos Diretores são invisíveis perante a sociedade.

Mas, o DVI, Dê Votos a Internet, está colocando novos programas para evitar que os miseráveis vírus financeiros só funcionem para o Partido dos Trabalhadores – PT. Já estamos de posse de um super vírus feminino para confundir os métodos antigos dos adversários que compram votos a qualquer preço ou, distribuem cargos no Governo. Preparem-se senhores, para a eleição eletrônica, confiando nos nossos candidatos que vão desinstalar os programas obsoletos, instalando o Windows 7, Ultimate e desconectando toda a rede dos ratos financeiros que roem o Brasil...

A ordem do partido – DVI, é pra detectar se os controles de distribuição de dinheiro aos eleitores vai ser diretamente das cuecas, sacolões, cheques ou moeda sonante, pois cada item deve ser observada a senha secreta, ligada ao Partido, para não prejudicar o Inocente Candidato. Parabéns Gigantes...

CONSERTANDO A CONFUSINAÇÃO...

Olha aí, Telma, que desarrumação eu provoquei a respeito dos amigos Garibaldi e Erickson. Troquei as pedras, mas acertei nos desdobramentos familiares. Senão vejamos: o Garibaldi, mesmo com esse nome galegônico, não tem nada com a Itália, mas tem uma filha que mora nos Estados Unidos e, o Erickson, que não é americano, nem inglês, tem um filho que mora na Itália e, eu tenho um amigo que chama-se Danti, que é italiano, casado com uma brasileira – Telma, que tem um amigo, que criou um autêntico pé quebrado. Trocando em miúdos esse prí, pró, pró, chega-se a uma conclusão, que somos todos um punhado de ilusão, palavra de minha predileção.

Como eu disse na outra croniquêta, quando falamos ou escrevemos sobre amigos, os assuntos aparecem espontaneamente, partindo até de coisas simples e se transformando em assuntos de muita relevância. É óbvio, se ao contrário, tivéssemos tratando de um problema de difícil solução, com pessoas estranhas, as palavras seriam todas formais ou, até desaforadas, tirando a oportunidade do prazer que gera felicidades.

Assim, devemos brindar o momento da brincadeira entre amigos, descobrindo que esta é a raiz da felicidade das pessoas, dando as costas às Carrancas do São Francisco, que são muito feias...

Ccabral – ag.2010

A LUZ DOS DIAS ccabral

Este é um assunto que, de início, só quem entende são os dois prezados amigos de nossa Campina Grande, hoje morando no Recife, pra felicidade geral da nação. Irei discorrer sobre essas duas figuras que descobri nessa selva de pedra, trazendo a sua alegria para nossa querida Recife, nosso novo berço de vida, acompanhado por raios multicolores de luz.
O primeiro, encontrei-o na praça 13 de maio, saltando do ônibus da Empresa Hilacarme, do Sr. Hilário Lyra, chegando de Campina Grande, para os primeiros passos em Pernambuco, se não me engano, por volta de 1962. Daí pra frente, o meu amigo desapareceu e voltou há uns cinco anos, dando continuidade a sua jornada de vida. Trabalhou no Banco do Brasil, de onde saiu aposentado por merecimento. Mais uma dica da figura – morávamos na mesma rua em Campina Grande – Rua Solon de Lucena, em 1958. Hoje, o companheiro, parece mais um Embaixador de carreira, pois está sempre em lugar incerto; ora nos Estados Unidos, na França ou Inglaterra. Good bye, sir X. Have a good time.

O segundo, foi uma figura fácil de encontrar, pois é dotado de uma grande estatura, sendo observado de qualquer distância, parecido com a muralha da China, tem uma caveira bem abastecida de músculos, pesando mais ou menos uns 150 quilos pela manhã... No Recife, trabalhou na Astep e na Sudene. Formado em Engenharia pela Universidade Federal da Paraíba, foi Secretário de Obras da Prefeitura de Campina Grande, na Administração do Prefeito Severino Cabral, onde concluiu as obras do Teatro da cidade. Homem de vasta cultura, muito viajado e seu esporte predileto é corrida do medo desde 1964, meu esporte, também. Que coincidência, né camaradão???

Que bom, brincar com as pessoas que a gente gosta. Aposto que esses dois colegas estão todos abertos, rindo de minhas boas loucuras e me mandando para aquele lugar. Gostaria de dizer muitas coisas a respeito desses dois furdunceiros juramentados – Garibaldi Dias e Erickson Dias. Enfim, um Dia atrás do outro, são dois Dias. Paciência, um dia é muita coisa e dois Dias? Claro, é uma dupla INFERNAL...É assim, Erickson, representa a Itália e Garibaldi, os Estados Unidos.

ESTOU ATRASADO?

Esta semana aconteceu um caso comigo e, como não tenho experiência suficiente para me julgar, apelei para diversos amigos e amigas para me tirarem de um atoleiro social eletrônico que vem me atormentando. Como a minha esposa está doente, com o mal de Alzheimer, contratei uma senhora para ajudar como Acompanhante. Trata-se de uma pessoa educada, casada e com filhos pequenos e marido, que desempenha a função com muita habilidade. Essa senhora estuda e mantém juntamente com o seu marido, a casa, com os filhos pequenos na escola.

Já com três meses de trabalho, com carteira assinada, a funcionária está perfeitamente habituada com os serviços da casa, mas sempre mostrando o seu grau de conhecimento, falando sobre os seus estudos, sobre pesquisas e outras coisas mais, no intuito de exibir a sua qualificação. Claro, que o trabalho que ela exerce não é de enfermeira e não é preciso de nenhuma pessoa espetacular, mas é necessário ser dócil educada para tratar com alguém que esteja doente, o que ela faz com perfeição. A minha esposa quando está em boa fase, a trata muito bem e a elogia. Mas, quando a doença a ataca, coitada da secretária pra segurar a barra, contando ainda com a minha ajuda.

Agora, a minha preocupação é para saber se o meu comportamento com relação a essa convivência com a funcionária, está adequado ou atrasado. Vejamos um exemplo. Ultimamente, quando saia de casa, dando as encomendações, a funcionária me fez um pedido e, a ouvi atentamente, quando ela me pediu: seu Clovis, eu gostaria de usar o seu computador para fazer algumas pesquisas escolares. Com surpresa, sabendo que o serviço dela não requer computador, lhe informei que o meu computador estava cheio de problemas e não era possível. Na verdade, tenho o maior cuidado com o meu computador, pois este miserável, uma vez por outra me deixa de cara pro ar e, se outra pessoa for utilizar, sem nenhuma experiência, será desastre total. Não sei se vou cantar a música de Dalva de Oliveira – Errei, sim, manchei o teu nome, mas foste tu mesmo o culpado...

ESSA É BOA...

Só era o que faltava. Essa maravilha do século - a Infernet, que mudou o nome do inferno, achando pouco, está se metendo até nos nomes das pessoas, por conta da nova tecnologia, trocando os seus sexos. Até que essa atitude poderia ajudar a alguns ou algumas inconformadas de suas situações, dando uns cliquezinhos e, prontos pra guerra cotidiana, assumindo imediatamente as suas novas identidades, fazendo os seus layouts na antiga vestimenta, deletando-a e entrando em cheio num link moderno e saindo por aí, com um mouse na mão, perguntando: olha aqui, meu; qual é o teu you tube???. Please, acesse , o meu blog...
Mas, comigo é diferente, sou da Paraíba com especialização em Pernambuco e não entro nessa tecnologia infernet, não. Mesmo utilizando o computador, prefiro ficar com os mesmos nomes com as suas traduções para o português, pra não ser mal entendido pelas línguas ferinas dos infernautas...
Depois desse papo sem futuro, quero lembrar que cada dia estou me deparando com coisas novas, bonitas e espetaculares, oferecidas pela informática, especialmente das comunicações. Entretanto, com um pé na frente e outro atrás, feito quem transaciona em bolsa de valores, acompanhando as tendências do mercado, pra não quebrar a cara com o entusiasmo.
Vejam só!!! Essa peste da Infernet, com toda autoridade, mudou o meu nome, no meu blog – colocando-o Clovis Cabra, isto é, trocou o meu nome de Cabral e me transformou em animal - Cabra, sem falar com José Carlos Penna, criador Juramentado. Francamente, não tenho nada contra a senhora Cabra e nem sei como adivinharam que eu era cabra macho, sim, senhor, lá dos lados da Paraíba , coincidentemente, os meus antepassados eram criadores de CABRA, em Portugal, assim diz a história.
Ah, lote de botocudos, se o meu velho pai tivesse vivo, com aquela espingardinha soca-soca, pra lascar um tiro bem nos olhos daqueles lugares que vocês estão pensando. Pensemmmm.
Ccabral-ag.2010

OS BONITINHOS DE BOA VIAGEM - CANDIDATOS

As calçadas da Praia de Boa Viagem estão mais parecendo com um cemitério de novo rico. Os retratos de nossos políticos, todos, com aquelas caras lisas, sorrindo não sei de que. Acho que já estão mangando dos burros dos eleitores que acreditam nessas pestes. Aposto, não tem um sério – todos mostram aqueles dentões implantados que custam os olhos - da cara. Tive conhecimento que esses artistas estão prometendo aos seus eleitores, no pé do ouvido, dentaduras implantadas, feitas em computador, usando o celular pra facilitar o problema da distância.

O negócio é o seguinte: o eleitor fica deitado, em casa,com a cara pra cima, com a boca aberta, computador ligado com celular e o candidato comanda a execução de sua base e os dentes vão aparecendo na boca do felizardo, provando o milagre do Partido dos Trabalhadores do Cão –PTC. E mais, as dentaduras são transistorizadas, com sabores diferentes, fazendo com que o pretendente não precise encher o estomago em demasia, provocando o barrigão deselegante. Mas, o político com a sua Hernestidade, informa aos seus eleitores, que não está mentindo, não!!! Dizem: isso é a tecnologia trazida de outros planetas para ajudar aos eleitores. Ora, senhores, estamos ainda no planeta dos macacos . Aleluia, Aleluiaaaaaaaaaaaaaa!!!

Não vou perder essa oportunidade, transferirei os títulos de eleitores de minha família, da Paraíba, pra votar nesses monstros salgados da Praia de Boa Viagem, optando por essas pestes daqui, utilizando o programa eleições INFERNET, sem sair de casa – pra não ser assaltado
Ccabral-ag.2010

OS DEVOTOS DE SANTA INTERNET

A nova santa – a Internet, está dominando o mundo todo, aparecendo em qualquer país, falando todas as línguas, entendendo todos os costumes, respondendo a todas as perguntas, circulando em qualquer regime, seja comunista, socialista, democrático e até nas ditaduras atrasadas. Quem tem computador, tem na ponta da língua a terminologia - Windows – as janelinhas e os seus múltiplos programas para comunicação via internet.
Às vezes me questiono, perguntando: será que essa Internet, não será o sinal de Deus, se dirigindo aos seus filhos, as primeiras mensagens de sua chegada ao nosso planeta e que ninguém está entendendo? Pois é, essa internet não sai da cabeça dos jovens e dos velhos, fazendo-os com que eles falem a mesma língua, cheia de novos vocábulos – link, deletar,dowloaded, click, formatar e mais uma centena de nomes especiais nos programas operacionais do computador.
Juntamente com o meu sobrinho Paulo Cabral, arquiteto que reside em Campina Grande, resistimos pra não aceitar a nossa entrada nessa área, na suposição de que iríamos ficar cativos da informática. Assim, vai pra lá e vai pra cá, mergulhamos nesse espaço sem fim que, não sei pra onde vamos parar e viramos dois doidos à procura de outros...
Como eu venho de outros tempos, diferentes de Paulo, de três décadas atrás, quando havia uma febre de comunicação de rádio da faixa cidadão, que na época era moda, os jovens usavam os radinhos chamados 40 metros(onda) de cristal, que se usava para comunicação, tanto do carro como de casa. Mesmo valendo o entusiasmo, o sistema era precário e as vezes se falava pra Europa, mas não se conectava com o vizinho. Tudo dependia da propagação do tempo.
Hoje, é tudo moderno, pergunta-se qual é o endereço eletrônico da pessoa e daí pra frente você fala até com o diabo, solicitando um lugar com fogo frio e a resposta é na hora: sim colega, venha logo, temos poucas vagas nesse deslumbrante INFERNET...

IVON GOMES - 29.565 DIAS

O nosso querido amigo IVON GOMES, filho do ilustre historiador campinense, Lino Gomes da Silva, tem muitos motivos para celebrar os seus 29.565 dias de vida, construindo amizades, estudando, trabalhando e vivendo com os seus familiares de maneira exemplar.
Contrariando, o aniversariante Ivon,que nada recebe de presente, porque os seus amigos e a sua família é que têm a satisfação de ter uma pessoa tão especial, como pai, irmão, esposa , filhos e amigos.
Ser amigo de Ivon, é um privilégio e afirmo, porque somos amigos desde a época que morava em Campina Grande, 1958 e, trabalhávamos na mesma firma – Armazém Ouro Branco, no comércio de Tecidos.
Fui levado pelas mãos de Evaldo, à presença de Ivon, no Armazém Ouro Branco, para exercer a função de “pacoteiro”, cuja empresa permaneci por 9 anos, sendo orientado pelo amigo, partindo de pacoteiro, vendedor e contador, recebendo as suas devidas orientações . Deixando Campina Grande,indo para o Recife, deixei esta amizade arquivada no cadastro de minhas melhores amizades e agora quero participar das festividades em homenagem dos 81 aninhos de Ivon Gomes, nomeando o meu sobrinho Paulo Roberto Cabral para me representar nas justas celebrações que a cidade presta a seu digníssimo filho.
Campina Grande – Recife - 1 de agosto de 2010
Clovis Cabral de Sousa

ANJO DA GUARDA ELETRÔNICO

Nessa época, quando o festival de religiões está predominando na mente das pessoas, num vale tudo de fim de campeonato, temos que nos armar de tudo para a defesa de nossas atitudes, usando novas terminologias estranhas, de forma que atenda às condições desejadas para qualquer objetivo. Eu, por exemplo, tenho usado nomes de santos novos, como Santa Internet, São Sungue, Santo Diabo, São Josuéra e outros Anjos da Guarda computadorizada, Calafanjes da área do infinito e até o cão do segundo livro.
Escrevendo as minhas doideiras, uma vez por outra, entra no meu computador, um tal de Mr. Virus e lasca tudo, aparecendo coisas loucas demais para o pobre Marquês resolver, ai fico doidão atrás desse bichinho e o peste nem liga pra mim. Cansado, suado, sem camisa, sem roupa, de madrugada, me entrego; pego um pedaço de doce, encho o rabo e vou dormir, rezando pra sonhar com a solução do problema e, sonho sim, com o diabo que te carregue...
No dia seguinte, p. com aquele satanás, Mr. Virus Virulento, peço o penico ao meu sobrinho neto, que tem boas relações com o danado do Mr., oferecendo ao digníssimo estudante de comunicação João Cabral Neto, um jantar com pão e manteiga , um relógio velho, uma máquina Polaroide antiga, um pick-up, de marca inglesa Garrard, uma camisa Volta ao Mundo, um par de sapatos Fox que eu usava nas minhas danças no Nautico, uma Gravata italiana, um canivete e uma Caneta Parker 51, tudo em troca de sua assessoria para ajustar o miserável do computador.
Pronto; tiro certo, o competente técnico, o João(nona), chega, depois de vários dias de espera, sopra o computador por todos os lados e com uma varinha e algumas folhas do fruto Comati, aplica uma belíssima surra no famigerado computeiro e o F.da P. já começa a funcionar , ainda pedindo desculpas em várias línguas. Excuse-me sir, Pardon.
E, acho que vou terminar a minha história, pra não mandar este S. pra porta que caiu, dizendo que não me viu. Eu nem queria rimar, mas vão todos se...(complete)
Ccabral-agosto 2010