Esta semana aconteceu um caso comigo e, como não tenho experiência suficiente para me julgar, apelei para diversos amigos e amigas para me tirarem de um atoleiro social eletrônico que vem me atormentando. Como a minha esposa está doente, com o mal de Alzheimer, contratei uma senhora para ajudar como Acompanhante. Trata-se de uma pessoa educada, casada e com filhos pequenos e marido, que desempenha a função com muita habilidade. Essa senhora estuda e mantém juntamente com o seu marido, a casa, com os filhos pequenos na escola.
Já com três meses de trabalho, com carteira assinada, a funcionária está perfeitamente habituada com os serviços da casa, mas sempre mostrando o seu grau de conhecimento, falando sobre os seus estudos, sobre pesquisas e outras coisas mais, no intuito de exibir a sua qualificação. Claro, que o trabalho que ela exerce não é de enfermeira e não é preciso de nenhuma pessoa espetacular, mas é necessário ser dócil educada para tratar com alguém que esteja doente, o que ela faz com perfeição. A minha esposa quando está em boa fase, a trata muito bem e a elogia. Mas, quando a doença a ataca, coitada da secretária pra segurar a barra, contando ainda com a minha ajuda.
Agora, a minha preocupação é para saber se o meu comportamento com relação a essa convivência com a funcionária, está adequado ou atrasado. Vejamos um exemplo. Ultimamente, quando saia de casa, dando as encomendações, a funcionária me fez um pedido e, a ouvi atentamente, quando ela me pediu: seu Clovis, eu gostaria de usar o seu computador para fazer algumas pesquisas escolares. Com surpresa, sabendo que o serviço dela não requer computador, lhe informei que o meu computador estava cheio de problemas e não era possível. Na verdade, tenho o maior cuidado com o meu computador, pois este miserável, uma vez por outra me deixa de cara pro ar e, se outra pessoa for utilizar, sem nenhuma experiência, será desastre total. Não sei se vou cantar a música de Dalva de Oliveira – Errei, sim, manchei o teu nome, mas foste tu mesmo o culpado...
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