Nessa época, quando o festival de religiões está predominando na mente das pessoas, num vale tudo de fim de campeonato, temos que nos armar de tudo para a defesa de nossas atitudes, usando novas terminologias estranhas, de forma que atenda às condições desejadas para qualquer objetivo. Eu, por exemplo, tenho usado nomes de santos novos, como Santa Internet, São Sungue, Santo Diabo, São Josuéra e outros Anjos da Guarda computadorizada, Calafanjes da área do infinito e até o cão do segundo livro.
Escrevendo as minhas doideiras, uma vez por outra, entra no meu computador, um tal de Mr. Virus e lasca tudo, aparecendo coisas loucas demais para o pobre Marquês resolver, ai fico doidão atrás desse bichinho e o peste nem liga pra mim. Cansado, suado, sem camisa, sem roupa, de madrugada, me entrego; pego um pedaço de doce, encho o rabo e vou dormir, rezando pra sonhar com a solução do problema e, sonho sim, com o diabo que te carregue...
No dia seguinte, p. com aquele satanás, Mr. Virus Virulento, peço o penico ao meu sobrinho neto, que tem boas relações com o danado do Mr., oferecendo ao digníssimo estudante de comunicação João Cabral Neto, um jantar com pão e manteiga , um relógio velho, uma máquina Polaroide antiga, um pick-up, de marca inglesa Garrard, uma camisa Volta ao Mundo, um par de sapatos Fox que eu usava nas minhas danças no Nautico, uma Gravata italiana, um canivete e uma Caneta Parker 51, tudo em troca de sua assessoria para ajustar o miserável do computador.
Pronto; tiro certo, o competente técnico, o João(nona), chega, depois de vários dias de espera, sopra o computador por todos os lados e com uma varinha e algumas folhas do fruto Comati, aplica uma belíssima surra no famigerado computeiro e o F.da P. já começa a funcionar , ainda pedindo desculpas em várias línguas. Excuse-me sir, Pardon.
E, acho que vou terminar a minha história, pra não mandar este S. pra porta que caiu, dizendo que não me viu. Eu nem queria rimar, mas vão todos se...(complete)
Ccabral-agosto 2010
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