quarta-feira, 25 de novembro de 2009

COISAS DE CAMPINA GRANDE - 03




Parece que o vento do Catavento, do meu artigo Campina Grande- 2 soprou a meu favor, quando, com a maior surpresa o Escritor e Jornalista Harrison Oliveira, trouxe uma fotografia, datada do ano de 1925, justamente de 84 anos atrás, mostrando o local, onde se instalou a praça João Pessoa, com a Rua Sólon de Lucena e Rua Irineu Joffile, onde está localizado o famoso Catavento, perto da Padaria S. Joaquim que o Orlando Correia se confrontou comigo nas coisas de Campina Grande, dizendo que eu não conhecia, me deixando com esta interrogação...

Bem, meu caro Orlando, você perdeu mais essa contenda, quando o espírito de Chico Maria, naturalmente em combinação com o de Chico Xavier, baixaram num centro espírita, mandando por intermédio do seu querido filho, Harisson Oliveira, uma foto do Catavento, do ano de 1925, cuja cópia terei o prazer de lhe presentear, servindo de prova de nossa maratona sobre a nossa Campina Grande. Bem que o nosso Harisson(Tota) me avisou que estava recebendo algumas comunicações extra-sensoriais que ele não sabia decifrá-las e, sabendo que eu já havia freqüentado esses ambientes, me deixou de sobreaviso do acontecimento inédito para os estudiosos da história de Campina Grande.

O Erickson Dias, tendo vivido em Campina Grande e muito interessado nessas notícias, vendo a entrega solene da foto do CATAVENTO, sem pensar, foi logo dizendo:” isso não é possível, pois morei na Rua Sólon de Lucena, justamente nesse local e nunca vi esse danado de Catavento? Seria num subterrâneo?” É, meu caro Erickson, você é um jovem e este evento é quase da fundação da cidade.

Mas, o Erickson, como sempre, muito combativo ainda saiu dizendo que não se conformava e achava que aquilo era uma montagem; solicitando a foto para submetê-la a uma pesquisa científica, me convocando paras irmos aos laboratórios fotográficos da cidade do Recife e, só depois da falar com a sua tia, mostrando essa peça rara, para declarar o resultado – sim ou não, transcrevendo em seguida, nos Jornais de Campina Grande, o fato histórico da cidade.

Conversando com o jornalista Wilson Soares a respeito dessa croniqueta, ele ficou admirado pelo desenvolvimento de Campina Grande, que no ano de 1925, já tinha uma posição de vanguarda, que em vista da poluição, usava uma energia pura através de Catavento , para bombear água para a cidade, bem como, o seu transporte eram utilizados animais, ao invés de automóveis motorizados. Assim, Campina Grande, hoje, é apontada na exposição de Paris como centro de inovação tecnológica mundial, sendo uma das duas únicas cidades da América Latina junto com São Paulo. Em 2001, Campina Grande já havia sido eleita pela revista americana Newsweek como uma das nove “Tech Cities” do mundo, devido a sua importância nas áreas da Informática e da eletrônica, especialmente no desenvolvimento de softwares.

Ccabral-nov.2009

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