domingo, 28 de março de 2010

ESCREVENDO SEM SER ESCRITOR


É vivendo e aprendendo. Como recruta nota zero, nessa história de escrever um livro a respeito de minha vida, só levei vantagem. Para começar, tive que recorrer, constantemente ao Pai dos Burros, para errar menos. Na Editora, conheci muita gente boa e preparada; conheci as” Bonecas”, muito simpáticas, bem apresentáveis, fazendo tudo para me agradar. Aprendi, ainda, muito sobre “Diagramação”, palavra bonita que me pareceu mais com a “Arrumação”. Como não usavam a identificação, ainda continuo sem saber o nome das “Bonecas” bem como, da bela “Diagramação”. Fiquei pensando comigo mesmo, serão as” três irmãs, três cachorra da molesta que vi numa festa, no lugar Puxinanã, do poeta Zé da Luz?”

Na Editora Livro Rápido, das 22 vezes que lá estive, fiquei tão conhecido, pelo pessoal da recepção, que até biscoito com café eu era servido, pois aqueles gentis funcionários pensavam que eu era um Diretor da Empresa, pois sempre havia um lugar reservado para o meu automóvel. Vai ter prestígio assim lá no inferno!

Passando da recepção, eu entrava no palco das grandes resoluções, cumprimentando o” Cacique Cabeça Coberta” – Tarcisio, e sua equipe, “Os Caras Lisos”, tocando os rituais, tudo devidamente entoado, mas, cantando a valsa regresso. Até o” Cabeça Coberta,” com a sua saudação, me trazia chá de erva danada, para me deixar doidão, acreditando nas suas fantasias. Todos os santos dias eu estava na Toca, procurando erros nas minhas fantasias e, quem procura sempre acha...Então, o” Cacique” convocava a tropa, passava a borracha nos meus erros e ainda dizia:”chefe alerta, três coisas não podem se acabar – a borracha para apagar os nossos erros, computador pra deletar e a mulher para preservação da raça...”

E agora José, como é que vou me livrar do Livro? Desta forma, já estou pensando em fazer outra brincadeirinha dessa, para espantar o “alemão”Alzheimer, e dizer: vai pras profundas do inferno, filho de uma puríssima bela...

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