Clovis Cabral
Sem ninguém observar, a conversa é a grande força que move tudo em nossa vida. O início ou término de qualquer assunto, obrigatoriamente tem que passar por uma” conversa,” que é a ligação natural dos entendimentos das pessoas, para as mais difíceis ou agradáveis questões. Não é sem razão que existem as expressões – conversando é que se entende, conversa move montanhas e na conversa tudo se resolve...
As guerras existem, por falta de entendimento dos Poderes que esquecem desse grande instrumento – entendimento, que está nas mãos de todas as pessoas envolvidas em todos os conflitos, sejam familiares, ou confrontos nacionais entre países. Se não fossem as conversas, todos os dias teríamos guerras.
Na Economia, enfrentam-se as disputas de mercado e qualidades de produtos, preços, distribuição, preferência de vendas regionais ou locais, se realizam todos os movimentos como se fosse uma guerra, sem o respeito aos entendimentos das partes no que se referem aos acordos estabelecidos.
Na família, geram-se um grande número de desentendimentos, pois partindo dos pais que não têm capacidade suficiente para dirigirem os seus filhos, pois se envolvem no amor e zelo exagerados às crianças, protegendo-as acima de tudo, sem o conceito de entendimento às partes, criando um campo de preferência para os mais velhos e aos mais novos. Daí, os grandes conflitos familiares que levam aos desajustes às pessoas pertencentes ao mesmo grupo.
Na política é onde mais se necessita de uma conversa para uma boa administração dos partidos, com a finalidade de desenvolverem os projetos para o benefício do povo em suas variadas particularidades, atendendo à educação, saúde pública, segurança e desenvolvimento social. Se não existir uma boa “conversa” entre os interessados, nenhum projeto vai pra frente e todos perdem, a exemplo de guerra que todos perdem. Não se deve esquecer daquele conceito do direito de que o pior acordo é a melhor escolha, pois quem vai a Juízo não tem JUIZO. 28/02/2011
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