TSUNAMI TRIBUTÁRIO

Clovis Cabral
Se eu estivesse na minha antiga atividade de comércio, na certa estaria preparando as defesas contra o novo Governo, que nem assumiu ainda e está se armando contra o contribuinte para aumentar os seus impostos que, já são absurdamente altos. É meus amigos, isso é como luta de pesos pesados; quem acertar primeiro é quem ganha a luta. O comércio e a indústria deveriam iniciar a luta agora, contra o anunciado imposto de CPMF que, foi derrubado graças ao empenho dos empresários em todo o Brasil. Contribuintes, partam primeiro sem esperar pelo novo Governo, considerando que é muito fácil aumentar tributos, pois o gasto eleitoral foi de grandes proporções e naturalmente precisa de reposição aos cofres dos Detentores do Poder. Será que toda aquela Guerra, que redundou na queda daquele famigerado imposto não foi pra valer? Está provado que o Governo é simplesmente um gerador de impostos, esquecendo dos que pagam com grandes dificuldades, a ponto de passarem a sonegar como defesa natural do abuso tributário.

Vejam, se o contribuinte é asfixiado pela alta dosagem tributária, ele só tem poucas alternativas para se salvar. Primeiro, o seu capital de giro é insuficiente para gerir os seus negócios, recorrendo aos bancos que lhe cobram juros absurdos. Se os impostos sobem, falta dinheiro para pagar as despesas que, em consequência diminuem as lucratividades, eis que, deve-se enfrentar a concorrência, suportando a diminuição das vendas, quando o lógico é se manter o ritmo de aumento de vendas, para o acompanhamento do desenvolvimento dos negócios.

Se o Governo se colocasse no lugar do contribuinte, enfrentando todas as dificuldades decorrentes de compra e venda, produção e distribuição de mercadorias, usando o seu capital próprio, poderia entender melhor das aflições , especialmente dos pequenos e médios empresários. O Governo jamais procurou o Empresário, no sentido de saber de suas dificuldades e, quando o aborda é no intuito de fiscalizá-lo, observando-o, que o valor de seus impostos caíram, supondo que está havendo sonegação de vendas e não perda de venda. Esta, seria a oportunidade de um diálogo de Governo Contribuinte para se saber as reais necessidades dos empresários que, são os responsáveis pelos impostos e criadores de empregos para a população, na verdadeira distribuição das riquezas ou, caso contrário,estariam aumentando a nossa pobreza, em não oferecendo empregos.